Acabou hoje a votação "Dúvida existencial: Afinal o que é pior", em que as opções eram "a puta da vida" ou "a vida da puta".
Dos 16 votos recebidos (que eu agradeço e penso que todos deveríamos agradecer pelo empenho em responder a algo tão visceral), 14 afirmaram que o pior é a puta da vida (87.5%) e apenas 2 defendem que o pior é a vida da puta (12.5%).
Assim sendo, e sem tecer muitos mais comentários porque gosto que vocês pensem e não posso dar-vos a papinha toda feita, limito-me a sugerir que as putas parem de se queixar da vida que têm. A vida é uma puta para todos nós e a vossa não é pior!
Há pouco tempo, ouvi uma pessoa simples colocar uma das questões mais pertinentes de todos os tempos. Andam para aí filósofos a tentar descobrir o sentido da vida, de onde vimos, para onde vamos e o que fazemos aqui quando, na prática, nada disto interessa.
Importa colocar questões directamente relacionadas com problemas quotidianos. Ora, se assumirmos, como diz o povo, que a prostituição é a mais velha profissão do mundo, esta dúvida já deveria ter sido colocada há muito tempo. Afinal o que é pior? A puta da vida ou a vida da puta?
Esta dúvida tem-me atormentado principalmente por 2 motivos. O primeiro é que, como só conheço a puta da vida e não a vida da puta, não tenho termo de comparação, pelo que peço às putas que dêem o seu contributo para o esclarecimento colectivo. O segundo é que, se se vier a provar que a vida da puta é melhor que a puta da vida, então talvez seja altura de começar a pensar em mudar de emprego. Será que nessa profissão também é preciso ter cunhas? Espero que não...
Conto com a vossa ajuda para solucionar este dilema. Para isso, vão à área das votações no lado direito do ecrã.
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