"Nas margens do Nilo, perto de um antigo templo construído em honra do Deus Osíris pelo faraó Seti I, vive uma inglesa idosa, de nome Dorothy Eady, considerada morta aos 3 anos de idade, que está profundamente convencida de que renasceu como uma sacerdotisa egípcia.
Dorothy nasceu em 1903 no seio de uma família abastada de Londres Sul.
Posteriormente, porém, chamou-se a si própria Um Seti, a reencarnação de uma mulher que servira na corte do rei Seti. A sua estranha viagem ao passado distante, que descreveu em 1973, começou em criança, depois de ter dado uma queda numa escada, em consequência da qual foi declarada morta pelo médico da família. Quando este, que saíra em busca de uma enfermeira para amortalhar o corpo da suposta defunta, regressou, encontrou a criança viva e bem disposta.
Pouco depois, Dorothy começou a esconder-se sob as mesas e os móveis. Confundia os pais pedindo-lhes que a «levassem para casa». Um dia, foi com eles ao Museu Britânico onde, nas Galerias Egípcias, revelou um comportamento de louca.
Sem qualquer razão aparente, começou a beijar os pés das estátuas, agarrando-se aos sarcófagos e gritando, numa voz que a sua mãe descreveu como «estranha e antiga», que queria ficar «com o seu povo». Noutra ocasião, Dorothy viu uma fotografia do templo construído pelo faraó Seti I. Imediatamente declarou a seu pai que aquela era a sua «verdadeira» casa - convicção que nunca abandonou.
Dorothy afirmou que conhecera Seti, que considerava um homem bondoso e amável. À medida que as suas convicções se consolidavam, Dorothy começou a aprender a decifrar hieróglifos no Museu Britânico. Ao professor, a quem a sua facilidade em aprender os símbolos surpreendia, explicou que não estava a aprender uma língua nova, mas apenas a reaprender uma língua que esquecera.
Em 1930 Dorothy casou com um egípcio e foi viver para o Egipto. Chamou o seu único filho Seti e deu-se a si própria o nome de Um Seti - mãe de Seti.
Durante 20 anos trabalhou como assistente em pesquisas arqueológicas. Em 1952 fez a sua primeira peregrinação a Abydos, o local do templo de Seti e do túmulo do Deus Osíris.
Embora não soubesse ler o egípcio moderno, quando o combóio em que seguia parou junto a uma série de montes calcários, não teve qualquer dúvida de que chegara ao seu destino.
Dorothy descreveu a sua primeira visita ao templo como um «regresso ao lar». Em 1954 regressou a Abydos, onde se estabeleceu definitivamente. Ajudava a cuidar do templo e orava diariamente a Osíris - o que a converteu na única devota viva desta divindade.
Em 1973 obteve permissão dos conservadores do templo para, quando morresse, ser enterrada nos terrenos do templo, a que chamava a «sua casa».
Mas a crença na reencarnação não é de forma alguma um caso isolado. Muitas pessoas experimentam, em determinados momentos, a sensação de terem anteriormente realizado algum acto ou estado em algum local sem conseguirem explicar como nem quando.
Em 1956, durante uma sessão de 2 horas com o hipnoterapeuta Arnall Bloxham, de Cardiff, uma adolescente inglesa, Ann Ockenden, começou subitamente a falar de uma vida anterior, numa terra onde o povo se marcava com cicatrizes e ornava com dentes de animais.
Outra das clientes de Bloxham afirmava ser a filha de Carlos I e da rainha Henriqueta Maria. Embora esta mulher anónima não tivesse estudado História, descreveu pormenorizada e exactamente a corte do rei Luís XIV de França, onde ela e o seu «irmão» Carlos II tinham vivido no exílio.
Arthur Guirdham, um psiquiatra inglês, registou a história de uma mulher a que chamou a Sr.ª Smith.
Desde a sua adolescência, a Sr.ª Smith sonhava repetidamente com uma vida anterior em que fora mulher de um pregador francês da seita albigense do século XIII. Os albigenses, ou cátaros, eram uma seita herética cristã que a Inquisição perseguiu violentamente. Segundo a História regista, os pregadores e adeptos cátaros foram, na sua maioria, mortos durante um massacre. E o pesadelo mais pavoroso da Sr.ª Smith era o de ser queimada amarrada a um poste.
Embora nada soubesse sobre os cátaros, a Sr.ª Smith descreveu em 1944 os trajes que estes usavam como túnicas verdes ou azuis - o que corresponde à verdade."
O grande livro do maravilhoso e do fantástico
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Boa 6.ª feira 13 para todos e, se virem um gato preto a cruzar o vosso caminho não se metam com ele: é uma valente seca para o gato estar a aturar-vos e, se ele se chatear muito e for arisco, pode ser um azar para vocês. Por via das dúvidas, tenham exactamente as mesmas precauções se o gato for branco ou de qualquer outra cor. Os gatos agradecem!
Ah, e fiquem descansados com as escadas que elas estão em greve. Já pessei por baixo de uma escada hoje e ela não me caiu em cima. Posso afiançar que pelo menos aquela escada é segura.
. 6.ª Sobrenatural - "Sacer...