Sábado, 26 de Julho de 2008

Deixem-se lá de brincadeiras e falem a sério

Segundo o coordenador da Rota da Cortiça, fez-se justiça ao acabar com a discriminação salarial que se reflectia no facto de, até à data, pelo mesmo trabalho as mulheres ganharem menos 100 euros que os homens naquele sector.

Ainda gostava que me expicassem como se eu fosse o macaco Gervásio, onde é que está a justiça nisto, principalmente quando dizem que a discriminação salarial vai acabar de forma progressiva.

A meu ver esta situação é inconstitucional, uma vez que a Constituição diz que não se pode fazer discriminação numa série de áreas, entre as quais a sexual. Dizer que se está a fazer justiça é uma anedota! Far-se-ia justiça se pagassem a estas mulheres retroactivos que compensassem a desigualdade salarial e se acabassem com a discriminação imediatamente e não de forma progressiva.

Só num país onde a discriminação e as injustiças pululam e convivem alegremente é que se podia achar que está a ser feita justiça nesta situação. Se não fosse tão deprimente até podia passar por anedota.

publicado por bonecatenebrosa às 12:23
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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

Sabem onde há gajas boas? É aqui!

Eu adoro pôr estes títulos que fazem disparar as entradas no blog ao convencerem os tarados que andam pela net à procura de sexo de que vão encontrá-lo aqui! Desculpem lá o engano mas, já que cá estão, aproveitem para ver este vídeo sobre as mulheres na arte.

http://www.youtube.com/watch?v=nUDIoN-_Hxs

Depois, se quiserem ver as gajas boas mais de perto, vão a um museu.

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publicado por bonecatenebrosa às 14:22
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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007

Como é bom ser mãe!

Há não muito tempo, alguém comentou neste blog, de uma forma pejorativa, que eu provavelmente não tinha filhos, considerando as coisas que dizia. Nessa altura, eu respondi que preferia não ter filhos do que tê-los e não ser competente o suficiente para criá-los.

De facto, as pessoas tendem a sobrevalorizar a maternidade e achar que todas as mulheres têm instintos maternais. Isto não podia estar mais errado! Para ter um filho basta fazê-lo e pari-lo, como tantas fêmeas fazem no mundo animal. A parte difícil é criá-lo e para isso, havemos de concordar, que nem toda a gente está apta.

Acresce que as mulheres que são mães não são necessariamente melhores do que aquelas que não são. Simplesmente, por uma quantidade de escolhas pessoais ou circunstâncias da vida, acabaram por ser mães e isso não as torna mais sensíveis, cuidadosas, carinhosas ou femininas que as outras mulheres. Torna-as apenas mães e, do mesmo modo que há mulheres excepcionais, também há mães excepcionais.

Para que fiquem com um exemplo do que digo e vejam que eu não ando para aqui a inventar, leiam esta notícia: "Alegando que precisava do dinheiro, mãe oferece filha de 2 anos a um bordel em Espanha. A polícia espanhola deteve uma mulher suspeita de ter tentado prostituir a filha de 2 anos num bordel de Sitges, perto de Barcelona. A denúncia foi feita às autoridades pelo responsável do estabelecimento. A mulher, com 33 anos, foi detida na passada segunda-feira. Estava na posse de cocaína e tinha deixado o filho, de 7 anos, sozinho num bar perto do bordel onde terá tentado oferecer a filha para prostituição, a troco de dinheiro. A notícia foi avançada pelo jornal catalão “La Vanguardia”, que conta que a mulher terá dito à polícia que precisava do dinheiro porque não podia contar com o apoio do pai das crianças. As autoridades estão a investigar a possibilidade de a criança ter sido oferecida pela mãe a outros bordéis. Por decisão judicial, a custódia dos menores foi entregue ao pai."

Ora, o que mais me choca aqui não é sequer a idade da criança. É sim a idade da mãe. Isto porque com 33 anos ela ainda tinha corpinho para ir trabalhar. Se não tem trabalho, ou este não chega para o sustento, então podia ser ela a ir prostituir-se. O pior que poderia acontecer aos filhos era serem chamados de filhos da puta...

É claro que isto não acontece todos os dias, pelo menos não nos países que se dizem desenvolvidos. Mas acontecem outras coisas! Portanto, antes de avaliarem uma mulher como excepcional só porque é mãe, classificando as que não são mães como mulheres de segunda categoria, pensem nisto.

publicado por bonecatenebrosa às 13:57
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