Não é que ando com os dias trocados e ia pôr a 6.ª sobrenatural hoje, que ainda é 5.ª? Queriam, não queriam? Mas felizmente lembrei-me a tempo e só mesmo amanhã é que há 6.ª sobrenatural.
Entretanto, reparei que uma das questões do Sapo era sobre o que nós achávamos do estado da nação. Quando tentei votar em "mau" o sapo não registou o meu voto. É ou não é censura? Depois venham-me falar das eleições no Zimbabué!
Ah, e a propósito de censura, a Fátima Lopes, o respectivo programa e a produção da SIC vão ser processados pelo pai biológico da Esmeralda por, entre outras coisas, serem parciais e andarem a achincalhar o homem num programa que apesar de ser de entretenimento, supostamente também é de informação.
A Fátima defende-se dizendo que não tem carteira de jornalista (algo que já todos tínhamos percebido) e que tem o direito de exprimir a sua opinião. Agora que ela abriu o precedente, todos temos o direito de achincalhar a Fátima. Só estamos a exprimir a nossa opinião, aquela coisa da difamação que vem no Código Penal não existe porque é só uma expressão de opinião.
De qualquer modo, no lugar do sr. Baltazar e respectivos advogados, eu não levava a Fátima e respectivo programa tão a sério. Provavelmente já repararam que quase todas as pessoas que vão ao programa dela sabem onde está a Maddie e a Joana, de tal forma que até admira ainda ninguém ter encontrado as miúdas. Cada um dá ao programa e respectivos convidados a credibilidade que quer mas eu, que secretamente sei ler a verdade nas expressões faciais de cada um, olho para a Fátima e respectivos convidados e vejo que são só pessoas que querem algum protagonismo sem entenderem grande coisa sobre aquilo de que falam. Mas isto sou só eu a expressar a minha opinião livremente.
Quem me conhece diz que não sou lá muito católica. Quem me conhece mesmo bem diz que não sou lá muito católica... nem muçulmana, judia, evangélica nem pertencente a nenhuma outra dessas supostas religiões que, a meu ver, não passam de seitas que foram alcançando alguma notoriedade.
No entanto, sou pela liberdade religiosa. Aliás sou por todas as liberdades, desde que não se intrometam na minha própria liberdade!
Mais uma vez, podia continuar com divagações sobre este tema. Mas a verdade é que se eu dissesse agora tudo o que penso, pouco teria para dizer noutras alturas. A sabedoria popular diz que no poupar é que está o ganho e, excepcionalmente desta vez, vou seguir-lhe os conselhos.
A proposta que venho trazer hoje é relativa aos feriados. A meu ver, os feriados religiosos não fazem sentido. No entanto, também não sou estúpida para dizer que deviam acabar porque aqueles dias espalhados pelo ano dão muito jeito, principalmente quando não calham em fins-de-semana.
O que me chateia é que todos cumprimos os feriados católicos mas os católicos não cumprem os feriados das outras religiões, o que é uma nítida injustiça! Então a minha sugestão é: escolhemos a religião que mais dias feriados tem ao longo do ano. Imagine-se que são 20 feriados. Posto isto, todas as pessoas teriam 20 feriados ao longo do ano para gozarem da maneira que melhor conviesse à sua religião. Quem é ateu, goza-os como quer, de preferência de forma pecaminosa.
Isto sim, seria um passo de gigante para alcançar a verdadeira liberdade e igualdade religiosas de que a nossa Constituição fala, mas que nem sempre se lembra de pôr em prática. A propósito, outro dia falarei de mais coisas que a Constituição devia pôr em prática mas que continuam a só existir em teoria.