O historiador José Barreto, baseado num texto inédito de Fernando Pessoa, afirma que o poeta encarava Fátima como o lugar mítico da construção do nacionalismo católico e monárquico que ele repudiava. Acrescenta que "é um texto irónico, a roçar a sátira anticlerical, em que Pessoa parece regressar ao extremismo da juventude".
Cada vez mais me convenço que, apesar de toda aquela postura "ligeiramente" esquizofrénica do Pessoa e heterónimos, o homem não era nada parvo e topou a Fátima a léguas. Se ainda fosse vivo, de certezinha que falava do futebol.
Agora reparem só na coincidência (à qual alguns chamariam milagre): as tags deste post são 3 Fs. A bonecatenebrosa escreve direito por linhas tortas (e às vezes fala de si na terceira pessoa, como o Ricardo).
. Era chanfrado mas não era...