Sexta-feira, 6 de Julho de 2007

6.ª Sobrenatural - "Os homens sabiam-se condenados"

"No dia 4 de Outubro de 1930, o orgulho da engenharia aeronáutica britânica, o dirigível R 101, deixou a Inglaterra na sua viagem inaugural, sem escala, para a Índia. As condições atmosféricas não eram favoráveis. Ao cruzar o Canal da mancha, o R 101 foi sacudido e fustigado por rajadas de vento, cuja intensidade aumentava. A visibilidade ficou reduzida a zero e o dirigível, deslocando-se a cerca de 300 metros de altitude, entrou em bumping, chegando a perder 60 a 90 metros de altura, que a tripulação só muito dificilmente recuperava. Às 2 horas e 30 da madrugada seguinte, a nave, em forma de charuto, despenhou-se na orla de um bosque perto de Beauvais, no Norte de França, e irrompeu em chamas.

Apenas 6 dos seus tripulantes e passageiros, instalados num compartimento em forma de gôndola sob o bojo do dirigível, escaparam. Morreram 48 pessoas.

Os 150650 m3 de hidrogénio que haviam erguido a aeronave, de 233 metros de comprimento, alimentaram as chamas, que atingiram 90 metros de altura.

O desastre provocou muitas especulações, inúmeros inquéritos e, finalmente, um relatório oficial. Mas, para além destes aspectos da tragédia, surgiu um outro, mais arrepiante ainda.

Os investigadores descobriram que, 5 anos antes, enquanto o dirigível se encontrava ainda na fase de projecto, Sir Sefton Brancker, director da Aeronáutica Civil, consultara um astrólogo que lhe declarara que não se via nada na sua vida decorridos 6 anos. Juntamente com Lord Thomson, secretário de Estado da Aeronáutica, Sir Sefton morreu no acidente.

Os investigadores averiguaram também que, quando Walter Radcliffe, um dos montadores que voaram no dirigível, saiu de casa na manhã de 4 de Outubro, o filho, criança ainda, começou a chorar, dizendo: «Já não tenho pai.»

Radcliffe regressou ainda a casa nesse dia, depois de verificar alguns dos suportes, mas voltou a sair para embarcar no dirigível... que o matou.

Quando um amigo do comandante do R 101, o tenente aviador Carmichael «Bird» Irwin, chegou a casa deste para comunicar à viúva a trágica ocorrência, a Sra Irwin adiantou-se-lhe: «Não precisa de se preocupar. Eu sei. Sabe, Bird é irlandês e eu sou escocesa. Ambos sabíamos que ele não voltaria.» Mais estranho ainda foi o facto de, no momento exacto em que o dirigível se despenhou, a telefonista de serviço na base de Cardington ter ouvido um clique na linha de telefone ligada ao gabinete de Irwin. O oficial de serviço que foi investigar o facto comprovou que o gabinete estava vazio.

Mais perturbante ainda, porém, foi o relato de uma sessão espírita realizada em Londres 3 dias depois da tragédia. A médium, a Sra Eillen Garrett, em transe, falou com voz de homem e mencionou o nome de Irwin.

A voz enumerou defeitos técnicos do dirigível, que não foram tornados públicos senão no dia seguinte, quando foram divulgados os resultados do inquérito oficial.

Diz-se que, 3 semanas depois, a Sra. Garrett recebeu mais mensagens de Irwin e de outras vítimas, entre as quais referiu o nome de Sir Sefton."

 

O grande livro do maravilhoso e do fantástico,

Selecções do Reader's Digest

publicado por bonecatenebrosa às 12:55
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