Uma valente beijoca para os avôs e as avós porreiraços que andam por aí, principalmente para aqueles que, apesar do reumático, da artrite, dos diabetes, das cataratas, do colestrol, da hipertensão, do parkinson, etc, ainda têm paciência para aturar os netos, mesmo que, às vezes, já não se lembrem quem os netos são por causa daquele maldito senhor alemão chamado Alzheimer (um pouco de humor negro vem sempre a calhar...).
Vá, vão lá ouvir o Marco Paulo a cantar a música da Nossa Senhora, dêem uns pézinhos de dança (mas cuidado com a osteoporose) e aproveitem bem porque amanhã a carruagem volta a transformar-se em abóbora.
Ah! A propósito do post de ontem, o dos 30 dinheiros, só quero avisar que cada pessoa pode votar mais que uma vez e em coisas diferentes. Não quero limitar a acção de ninguém.
No Sábado, num breve momento de zapping, vi (sem grande espanto) que a Luciana Abreu venceu o Dança Comigo. Digo "sem grande espanto" porque, dado o protagonismo da moça, ela até podia estar em coma que o simples facto de aparecer no programa seria suficiente para assegurar-lhe a vitória, mesmo que as outras pessoas dançassem melhor. Não me interessa se a rapariga dança bem ou não, até podia ser dançarina profissional, mas não acredito que tenha sido apenas pela qualidade da prestação que ela ganhou.
Outra coisa que me chamou a atenção foi a forma eufórica como ela comemorou. Isto remete para a célebre frase "não importa ganhar ou perder, o importante é participar". Qual quê? A rapariga estava com esta frustração entalada na garganta desde que entrou nos Ídolos e nem sequer chegou à final. Finalmente ganhou alguma coisa!
Dou os meus parabéns à Luciana por ter concretizado os seus sonhos e peço-lhe agora que concretize um dos meus. Por favor, acaba com essa fantochada da Floribella! Já tiveste o teu momento de glória, já ganhaste um concurso, já não és pobre em ouro, já chega. Principalmente agora que se avizinha a chegada de algo tão deprimente como as Chiquititas. Aguentar uma telenovela para deficientes mentais profundos já é difícil, duas é impossível...