Hoje, numa das poucas ocasiões em que tive de andar de táxi, deparei-me com um sujeitinho particularmente interessante.
De início pensei que até ia ser porreiro, o táxi não cheirava mal, ele não falava de mais, tudo parecia estar bem. Até que chegamos ao primeiro semáforo e ele buzina assim que passa a verde. Estranhei mas não liguei. Quando vi que ele fazia aquilo em todos os semáforos, deixei de estranhar. Mas até aqui, ele é só mais um português apressado.
A parte mais cómica foi quando eu lhe dei a indicação de que estávamos a chegar ao local pretendido e ele podia parar. Fi-lo porque quando lhe disse para onde queria ir, tinha dado apenas o nome da rua, sem precisar o local. Ouço-o resmungar mas pensei que não era nada comigo. Estendo-lhe a nota para pagar, ao que ele pergunta "Se já me tinha dito que era para aqui que queria vir, não precisava de me dizer onde é para parar, olhe que eu sei fazer o meu trabalho". Achei aquilo surreal mas decidi não responder, ao que ele insiste "Acha que eu não sei fazer o meu trabalho?". Nesta fase irritei-me mas consegui conter-me e limitei-me a responder "Se sabe fazer o seu trabalho, então dê-me o troco e a conversa acaba aqui". E assim foi.
De um modo geral, não dou importância a este tipo de gente, e tenho o maior respeito pelos taxistas em geral, tal como pela maioria das pessoas. No entanto, dei por mim a pensar que, em vez de se gastar dinheiro a por sistemas GPS nos táxis ou vidros à prova de bala para separar condutor de passageiro, talvez fosse preferível dar a alguns taxistas aulas de boas maneiras. É que a manterem este nível de educação e civismo, não admira que ande por aí muita gente com vontade de lhes fazer a folha e acabem por ter uma profissão de risco.
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