Bom, aqui fica o final da trilogia:
"Sir Ernest Wallis Budge, especialista em egiptologia e funcionário superior do Museu Britânico, numa entrevista ao Daily Express afirmou ter conhecido dois personagens, um africano e o outro hindu, que durante a conversa tinham o costume de desaparecerem, como se evaporassem no ar. Não tinha dúvidas de que continuavam presentes mas invisíveis, pois podia ouvir os seus sorrisos. Budge rejeitava a hipótese de ter sido hipnotizado, pois podia andar perfeitamente pelo espaço antes ocupado pelos seus estranhos interlocutores.
Nos nossos dias continuam ainda a chegar-nos relatos de tão estranhas proezas.
Ramana Maharshi, o homem santo das montanhas do Arunashala, na Índia, desaparecia à vontade frente a seus discípulos; transformava-se numa coluna de fogo, para depois reaparecer tranquilamente, sorrindo.
No Norte da Índia, outra personagem, Sai Baba, ainda vivo, e que muitos reputam de santo, retira objectos de outra dimensão, flores, jarras, pequenas estatuetas, como se estas se materializassem no ar.
Zhang Bao Sheng, reputado psíquico chinês de nossos dias, consegue desmaterializar, por brincadeira, um sapato ao seu interlocutor, sem ele dar por isso, e transportá-lo para qualquer local de sua escolha, através de uma ruptura dimensional.
Mais perto de nós, em França, Mário Mercier, poeta, pintor onírico e apaixonado pelo xamanismo, pelo taoísmo e pelos cultos luminosos da natureza, relata-nos a sua experiência pessoal e a de seus companheiros de jornada, com as portas do espaço mágico.
Para Mercier, a floresta - lugar mágico por excelência - possui espaços privilegiados que funcionam como portas para outras dimensões.
Essas portas podem ser formadas por disposições bastante simétricas de duas ou mais árvores, por entre as quais passa um caminho para o invisível.
Esses espaços mágicos oferecem uma diferença de espírito, de ambiência, de intensidade, a quem deles se aproxima. A certas horas da noite, a passagem por essas portas para outras dimensões exige um ritual de protecção.
A floresta, à noite, tal como a montanha, é plena de entradas ocultas, de passagens secretas, onde às vezes nos tornamos completamente invisíveis aos olhos dos outros, mesmo em período de lua cheia.
O poder de aparecer e desaparecer à vontade pode parecer-nos desconcertante, embora possa ser mais ou menos explicável à luz das modernas teorias físico-matemáticas. Algumas fontes espirituais afirmam que essa capacidade será desenvolvida por um número crescente de pessoas, num futuro não muito distante."
Artigo do jornal A Capital
1 - Aposto que anda por aí muito boa gente que adorava que algumas das pessoas com quem convive também tivessem o hábito de desaparecer.
2 - Que raio de nome é Sai Baba? Podia sair cuspo ou gafanhotos, também podiam entrar moscas, mas pronto, sai baba.
3 - Já agora, esse Sai Baba e o Zhang Sheng, no fundo, são ladrões interdimensionais. O que é que a polícia pensa fazer quanto a isto? Ah, e isto não é nada comparado com os feitos do governo que consegue fazer desaparecer o salário dos portugueses e nunca mais ninguém os vê.
4 - Façam o favor de ter juízo e não se ponham a ir para florestas a meio da noite procurar árvores que formem padrões geométricos... pelo menos, não sem fazerem o ritual de protecção!
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