Era uma vez um continente que, apesar de não ser necessariamente fanático com a imposição da democracia, também gostava de apregoar as suas qualidades democráticas e respeito pelos direitos dos cidadãos.
Nesse continente, ao qual vamos dar o nome fictício de Europa, houve um dia um país que decidiu pôr em prática aquilo de que muitos dos outros só falavam, e deu aos cidadãos o direito de escolher sobre o futuro do continente e dos países que dele fazem parte. Vamos chamar Irlanda a esse país.
Por outro lado, os outros países, com receio de que os cidadãos não apoiassem as vontades dos seus governantes, optaram por não dar a palavra aos cidadãos, pelo que os seus governos tomaram as decisões de forma arrogante e unilateral.
No entanto, a democracia venceu. Ao contrário do que os governantes desejavam, o povo irlandês não concordou com aquilo que lhes queriam impor.
Os governantes dos outros países reagiram de forma muito negativa. Esbracejaram, estrebucharam, disseram enormidades e chegaram a ameaçar dar à Irlanda uma maçã envenenada, expulsando-a da União de países europeus.
Afinal, os países que diziam ser democráticos, pareciam não gostar da democracia quando ela contrariava os interesses dos seus governantes.
Agora, também o presidente de um país ao qual vamos chamar Polónia veio recusar o tratado que os restantes países europeus queriam impor. E outros países teriam também recusado o tratado se a escolha tivesse estado nas mãos do povo.
O resto do conto de fadas ainda está por escrever. Não percam os próximos capítulos, onde vamos saber se os países europeus abolem a democracia ou se finalmente não decidir implementá-la sem restrições.
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