Hoje é véspera de natal. Finalmente!
Isto quer dizer que, com sorte, a partir de amanhã, acaba-se a corrida aos centros comerciais, a guerra nos supermercados pela comida tradicional (onde eu vivo, duas velhotas iam-se matando para ver qual delas ficava com o último borrego, mas tudo dentro do espírito da época), os filmes da tanga na TV generalista, as galas de beneficência, os sujeitinhos mascarados de pai natal, duendes e renas, os cânticos irritantes e a pedinchice pelas ruas (porque as pessoas acham, numa perspectiva um bocado hipócrita, que devem ser solidárias no natal mesmo que se estejam cagando no resto do ano, e as instituições de solidariedade aproveitam).
Mesmo assim, tudo isto seria tolerável se não houvesse sempre alguém a vir falar nos meios de comunicação social da importância de nos lembrarmos do que verdadeiramente representa o natal, de como é uma época de paz e amor em que se deve estar com a família, enquanto se critica o consumismo desenfreado. Aqui fica um recado: caríssimos amigos, o natal é mais um dia no calendário. Se durante o resto do ano vocês forem uns capitalistas que se estão borrifando para as vossas famílias e só se lembrarem disso no dia de natal, desculpem lá mas as boas intenções já chegam um bocado tarde.
De resto, depois só falta aturar o chinfrim dos fogos de artifício na passagem de ano e, daí até ao carnaval, ainda dá para ter um mês de sossego. Que alívio...
. 6.ª Sobrenatural - "O euc...
. O fundo pode descer um po...
. Duas questões para reflec...
. 6.ª Sobrenatural - "Levit...
. A solução para os problem...
. Já não me metia com eles ...
. 6.ª Sobrenatural - "Quand...