Diário de Notícias de dia 22: "Era para ser uma reunião preparatória da visita do arcebispo de Braga à freguesia em Dezembro. Mas o povo não se entende sobre a condução da paróquia, dividido entre o actual padre e o anterior, e o encontro acabou em pancadaria, agressão com arma branca e uma freguesia de ânimos crescentemente exaltados. Tudo aconteceu em S. Cristóvão de Selho , Guimarães, no sábado à noite, mas ainda ontem durante a tarde não se falava noutra coisa na localidade.
O desfecho da reunião não parece ter surpreendido ninguém. No local, poucos querem dar grandes conversas a estranhos sobre o assunto, mas lá vão dizendo que «estava-se mesmo a ver que ia acabar nisto». O encontro, convocado pelo padre Manuel - que assumiu os destinos da paróquia depois de o anterior pároco ter ido embora -, tinha como razão preparar a vinda de D. Jorge Ortiga, no próximo dia 16 de Dezembro. O salão paroquial estava cheio e havia mesmo gente de fora. Centenas de pessoas estariam presentes.
Ao padre Manuel, que conduzia o encontro, não falta quem lhe aponte o facto de ser autoritário e quem diga ainda que usou uma linguagem agressiva. Certo é que a discussão agudizou-se e a população envolveu-se em acesa troca de palavras. Depois há versões diferentes para a agressão com arma branca que levou à intervenção da GNR. Há testemunhas que garantem que o homem, de 70 anos, apenas se queria defender devido à proximidade de uma cena de pancadaria que começou a seu lado. Outras garantem que ele pretendia ofender umas «senhoras» e o que o homem, de 45 anos, que acabou ferido, se meteu no meio em defesa das mulheres.
A confusão, que terá começado por volta das 21.00 de sábado, só acabou cerca de uma hora depois quando chegou a GNR, que confirma a existência de desacatos no local, mas recusa fornecer mais pormenores. Apenas garante que o agressor foi identificado.
A paróquia de S. Cristóvão de Selho vive dias agitados desde que o padre Francisco - que, segundo alguns residentes, era muito querido pela população - saiu para outras funções. Ao novo pároco, que assumiu os destinos da comunidade há pouco menos de um mês, contestam-lhe os métodos «antiquados» e a nova forma de organização que procurou impor aos paroquianos."
Ponto 1 - Se ninguém está surpreendido, porque é que isto é notícia? Se as pessoas já sabiam que a reunião ia acabar em pancada, porque é que lá foram? O povo gosta de desacatos...
Ponto 2 - Qual é o mal do padre ser autoritário e usar métodos antiquados. A igreja católica tem pouco menos de 2000 anos de existência, logo é antiquada. E não me lembro de ouvir dizer que Deus discutiu democraticamente os 10 mandamentos com o povo antes de os implementar. Logo, o padre autoritário e antiquado é a personificação da religião que representa. Se não gostam, convertam-se ao Islão!
Ponto 3 - Quando uma cena de pancadaria se aproxima de mim, eu não me defendo à facada. Limito-me a ir-me embora. E também nunca ouvi falar de gente que usasse facas para ofender os outros, a menos que seja para ofender a integridade física deles.
Ponto 4 - Há quantos anos não havia pancadaria naquela paróquia? Se for há mais de 3 não há problema, conforme se pode ver no post anterior. Se for há menos de 3, os paroquianos têm todos os motivos para se divorciarem da paróquia. E se calhar é o melhor que têm a fazer se quiserem continuar inteiros.
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