O Monsenhor Luciano Guerra, sacerdote da igreja católica, disse recentemente que em determinadas circunstâncias o divórcio era aceitável. Homem progressista! Assim mesmo é que se fala. Aliás, já pensaram bem na quantidade de problemas que um homem corajoso como ele pode arranjar na hierarquia da igreja por dizer uma heresia destas. Caramba, é preciso tê-los no sítio...
A seguir exemplificou que uma dessa situações era quando uma mulher é vítima de violência doméstica todos os dias. E sublinha "todos os dias". Sim, porque depois acrescentou que, se só levasse um murro de 3 em 3 anos, se calhar não se justificava pedir o divórcio. Desculpem lá, eu não quero chatear ninguém com picuinhices, mas gostava que o senhor fosse um bocadinho mais específico. E se for um estalo de mão aberta uma vez por mês? E se for um pontapé nos rins de 5 em 5 anos? E se for um puxão de cabelos semanal? E se, uma vez na vida, num momento de loucura, tentar matá-la à machadada? E se for ao contrário e for a mulher a dar um murro ao marido de 3 em 3 anos?
Convém definir estas coisas. Se sabemos que, por vezes, os casamentos falham por falta de comunicação, vamos comunicar agora para que um dia o sagrado matrimónio não falhe por falta de porrada.
Agora lembrei-me que como os padres não casam, não podem desfrutar dessa maravilha que é o espancamento. Se fizerem muita questão, eu não me importo que venham cá a casa de 3 em 3 anos para eu os esmurrar. Seria para mim um martírio, mas como o martírio também é enaltecido pela igreja católica, ao menos assim a minha entrada no reino dos céus estaria garantida. Aleluia!
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