Tenho a maior empatia pelos professores nas lutas que travam contra os diversos governos que os querem privar dos mais variados direitos. Compreendo que seja difícil passar anos sem ser colocado, andar de terra em terra quando finalmente se consegue colocação, aguentar turmas de putos mal comportados com famílias que ainda são piores que eles, estar submetidos a sistemas de avaliação cada vez mais macarrónicos, etc, etc, etc.
Mas também admito que me custa um bocado ver os professores receberem tanta atenção por estas questões quando há profissionais das mais diversas áreas que passam pelo mesmo e ninguém ouve falar deles. Não sou professora, mas desde que comecei a trabalhar de forma supostamente remunerada, também tive de fazer deslocações, também tive de lidar com horários absurdos, superiores hierárquicos que não têm a mínima noção da realidade do local de trabalho, falhas de comunicação que tirariam a paciência a um santo e que, no cúmulo, poderiam ser chamadas, pura e simplesmente, de mentiras e, tudo isto sem contar os ordenados que estão em atraso.
É claro que sou livre de sair de lá e provavelmente é isso mesmo que vai acontecer muito em breve. Mas as alternativas não são muito melhores. Conheço a realidade dos Centros de Emprego porque já por lá passei. São as maiores anedotas de todos os tempos! Estar em casa, por muito apelativo que possa parecer durante algum tempo, também farta e, infelizmente, não põe comida na mesa.
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