O caso das "mães de Bragança" voltou à ordem do dia, com a condenação do principal arguido a 9 anos de prisão. Embora isso não me interesse nada, algumas nuances deste caso não deixam de me despertar a atenção.
A primeira de todas é o nome "mães de Bragança". Ora, o que me parece relevante para o caso é o facto de os maridos andarem a encorná-las com funcionárias de casas de alterne. Não me parece que sejam mães a queixarem-se do comportamento sexual promíscuo dos seus filhos. Resumindo, se qualquer mulher (mãe ou não) poderia queixar-se, que sentido faz esta designação? Nenhum. Como, aliás, tudo o resto no caso.
Em segundo lugar, o argumento "as brasileiras vêm para cá roubar os nossos homens" é profundamente ridículo! Se é verdade que os homens são criaturas estranhas, também é verdade que, tanto quanto sei, não foram obrigados a nada. Não se ouviu falar de nenhuma brasileira que tenha ido buscar estes homens ao conforto do lar, onde eles estavam recatadamente com as respectivas esposas, para os obrigar a "pegar-lhes na mão e conversar".
Além disso, não me queiram convencer que os homens portugueses são um tesouro, desejado por todas as brasileiras... Ainda se dissessem "as brasileiras vêm para cá e os nossos homens são tão estúpidos que deixam as contas bancárias a zero para sustentarem essas mesmas brasileiras que, se forem espertas, não querem saber deles para nada e dão-lhes um pé na bunda assim que eles deixarem de ter utilidade". Aí eu acreditava! E sugeria que passassem a casar com separação de bens. Porque um homem que vos encorna com uma brasileira, também vos encorna com uma portuguesa ou com outra estrangeira qualquer, alternadeira ou não...
Metam na cabeça que os homens não são particularmente esquisitos no que toca a dar uma queca (nem a pegar na mão). Eles não querem é portuguesas, pelo menos não as que têm em casa! Se estas mulheres (as ditas mães) são tão respeitáveis deviam, em nome da moral e dos bons costumes, dar-se ao respeito e mandar os maridos pastar. Acho que eles não se iam importar, principalmente porque não iam ter de pagar às ovelhas...
O argumento da higiene e saúde pública já me parece mais válido. Mas tendo em conta que os mesmos homens vão agora a Espanha para usufruírem do mesmo serviço, também não se resolveu nada na área da saúde. Pior! Assim, lixam a economia portuguesa e também a economia doméstica com maiores gastos de gasolina que também vão contribuir para um aumento da poluição. Ai ai que lá vem o fim do mundo...
Por fim, um reparo a uma senhora brasileira que dizia que não fazia nada de mal mas que, mesmo assim, queria deixar o alterne. Cuidado! A votação neste blog mostrou claramente que a puta da vida é bem pior que a vida da puta. Veja lá no que se vai meter...
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