A sabedoria dos jornais, e neste caso em particular, do Jornal de Notícias, surpreende-me de dia para dia. Não é que conseguem pegar em notícias potencialmente interessantes e reduzi-las e títulos e/ou subtítulos profundamente ridículos?
Senão reparem nisto: "Metade dos doentes com cancro não escapa à morte". Não pude evitar que me viesse à memória um resquício das aprendizagens retiradas das aulas de Filosofia, sobre os silogismos. Nessas aulas, fazíamos uma futurologia carregada de esperança, em que dizíamos "Todos os homens são mortais. Sócrates é homem, logo Sócrates é mortal". É uma lógica simples: o que se aplica a todos os indivíduos, aplica-se também a cada indivíduo.
Ora, eu entendo o que querem dizer com o título. Mas que está mal formulado, lá isso está, porque a verdade é que todos os doentes com cancro morrem. Aliás, todas as pessoas saudáveis também morrem. Até à data ainda não se descobriu cura para a morte e, ao contrário do que acontece no livro, ela ainda não tem intermitências. Logo não é só metade que morre. Todos morrem. Até as baratas, esse animal estupidamente adaptado ao ambiente.
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