"Quando os exércitos de Napoleão avançavam sobre a Rússia, em 1812, a mulher de um general russo, o conde de Toutschkoff, sonhou que se encontrava no quarto de uma estalagem, numa cidade que não conhecia, quando seu pai entrou no aposento, trazendo pela mão o seu filho, criança ainda. Tristemente, contou-lhe que o marido fora morto pelos franceses. «A tua felicidade terminou - disse-lhe. - Ele morreu. Morreu em Borodino.»
Voltou a ter o mesmo sonho duas vezes e, finalmente, contou-o ao marido. Juntos examinaram vários mapas, mas não conseguiram localizar Borodino.
No dia 7 de Setembro de 1812, porém, os exércitos russos em retirada resolveram tentar recuperar e enfrentar os franceses numa aldeia chamada Borodino, 112 km a Oeste de Moscovo. Sofreram uma pesada derrota.
A condessa Toutschkoff e a família encontravam-se albergadas numa estalagem situada a escassos quilómetros apenas da frente da batalha, enquanto o seu marido comandava as tropas de reserva. Na manhã seguinte, o pai entrou-lhe no quarto conduzindo o neto pela mão.
«Ele morreu - balbuciou. - Morreu em Borodino.»"
O grande livro do maravilhoso e do fantástico
Selecções do Reader's Digest
Ele há com cada cromo:
Primeiro, nem sequer pode dizer que é um grande fã da série porque ele próprio admite que "por vezes" vê aos domingos. Ora, quem é fã, vê sempre que dá.
Segundo, ele saberá que existe um aparelho chamado vídeo que grava os programas televisivos? Se ele gravasse uma K7 de 3 horas só com a música dos Power Rangers, quase que podia fazer uma maratona sexual!
Terceiro, a namorada dele deve ser surda para aturar ter sexo ao som dos Power Rangers!
Quarto, quem é que escreve estas respostas? Digam logo ao gajo que ele deve ser maricas e acabem com o suplício de ele ter de chegar lá sozinho!
Há algum tempo, um canal televisivo decidiu passar uma espécie de documentário sobre as pessoas que passam muito tempo em frente ao computador, principalmente os viciados em videojogos. Obviamente, não tive paciência para ver sequer 5 minutos do referido programa. E isto porquê?
O início da reportagem era parecido com isto: mostravam vários prédios, de noite, com luzes acesas e diziam que por detrás daquelas luzes estavam viciados em frente aos respectivos computadores. Reparem, não podiam ser pessoas a chegar a casa do trabalho, a tratar das suas lides domésticas, a ver TV, a ler um livro, a conviver com amigos, a ter sexo com a luz acesa, em frente ao computador a fazer outra coisa qualquer que não seja jogar, ou até simplesmente alguém que nem sequer está em casa e que se esqueceu de apagar a luz ao sair. Não, eram obviamente viciados em videojogos ou jogos online...
Depois vinham os juízos de valor sobre a forma como a internet mudou os padrões de socialização das pessoas. As pessoas já não convivem pessoalmente umas com as outras, já não têm amigos reais mas sim amigos virtuais. Os videojogos e jogos online, em particular, são criações de satanás com o objectivo de tornar as pessoas violentas e anti-sociais. E isto sem pensar nos perigos para a segurança de todos e, principalmente, das pobres criancinhas que, apesar de estarem mais violentas devido aos videojogos, continuam à mercê de todo o tipo de tarados! Como se pode ver, a internet é responsável por todos os males do mundo.
Agora, aqui ficam as minhas respostas a este tipo de preocupações:
1 - Quem já tinha amigos reais, continua a tê-los. Nunca ouvi falar de ninguém que tivesse dito a um amigo "olha, agora já não quero mais nada contigo porque tenho amigos virtuais melhores que tu". Assim sendo, continua a ter amigos reais e ainda tem amigos virtuais, o que quer dizer que se aperfeiçoou socialmente.
2 - Quem já não tinha amigos reais, provavelmente já era uma pessoa com problemas de socialização de qualquer maneira e, neste caso, a internet até pode ajudar a socializar. Ou seja, mais vale ter um amigo virtual do que não ter nenhum.
3 - Quanto aos crimes que podem ser cometidos ou facilitados através da internet, como por exemplo burlas, estas também já existiam antes, apenas noutros formatos. E para aqueles que estão tão preocupados com a segurança das crianças, lembrem-se que já havia homicídio, rapto, abuso sexual, pedofilia e muitas outras coisas antes da internet existir. Se as crianças dão a estranhos dados pessoais que não deviam dar, o que falha é a educação. Porque, no fundo, uma criança que faz isso através da internet, também falaria com qualquer estranho que lhe aparecesse na rua e que tivesse uma história minimamente bem construída do género "sou amigo dos teus pais".
4 - Quanto aos jogos, já havia jogos violentos antes de existir internet ou mesmo computadores. Por exemplo, a batalha naval é um jogo violento... Pensando já nos videojogos, até o pac-man é um jogo violento. Mas, tal como já disse anteriormente no post "é para partir a loiça toda", a vida é violenta! Uma pessoa pode sair calmamente à rua e ser trucidada por um condutor bêbado, pode ser esfaqueada para lhe roubarem uns reles trocados, pode andar todos os dias a levar carolos dos colegas de turma, pode ver o telejornal e ser exposta às imagens violentas dos atentados diários que há em Bagdad, and so on... No fim de contas, se a pessoa passar o dia a jogar jogos violentos e nunca sair de casa, continua a expor-se à violência mas a probabilidade de ser vítima de um acto violento diminui exponencialmente.
5 - Em tempos, quando os fósforos surgiram pela primeira vez, também foram demonizados por gente que dizia que eles iam provocar a perdição da humanidade e que podiam causar grandes desastres se se acendessem sozinhos. Não vejo agora ninguém a falar do efeito prejudicial dos fósforos... Houve um sujeito que matou os pais dizendo que eram agentes da Matrix e também há quem mate dizendo que foi Deus que mandou. Se calhar fazíamos melhor se fossemos pedir satisfações a Deus. Parece-me que com os videojogos é a mesma coisa: servem de desculpa para tudo, é como dizer "eu não tenho culpa, eu não queria mas os videojogos obrigaram-me". O rapaz coreano que, há algum tempo, massacrou os seus colegas de escola nos EUA, parece que só costumava jogar Sonic the Hedgehog! Honestamente, vi o ouriço fazer muita coisa estúpida mas acho que nunca o vi massacrar colegas de escola.
Portanto, e para finalizar, deixem-se de tretas e, da próxima vez que quiserem fazer uma reportagem sobre o efeito prejudicial das novas tecnologias, falem dos canais televisivos que, à falta de terem temas interessantes para apresentar, transmitem reportagens sensacionalistas com o único intuito de alarmar a população.
Acho um piadão a estas notícias que surgem de tempos a tempos sobre a vida sexual de jogadores de futebol. Não consigo mesmo evitar, é mais forte que eu! Mais uma vez, o alvo é o Cristiano Ronaldo, acompanhado do Nani e do Anderson, que parece que andam a "facturar" por terras de Sua Majestade.
Pessoalmente, acho que estas notícias deviam servir para aumentar o ego dos homens comuns que por aí andam. Vejam bem: homens jovens, bem sucedidos, ricos, famosos, considerados bonitos (mas aí ponho as minhas reticências), ainda assim precisam de ir às putas! Podiam levar qualquer uma para a cama (e muito provavelmente para outros sítios), sem terem de lhe pagar absolutamente nada mas, mesmo assim, preferem recorrer aos serviços de profissionais.
O pior é que nem sequer devem ser profissionais de grande categoria, tendo em conta que, apesar da agência para a qual trabalham dizer que garante a confidencialidade aos seus clientes, pelo menos duas delas já foram falar aos jornais e parece que até tiraram fotografias e filmaram cenas do espectáculo com os telemóveis. De facto, o sigilo profissional é um espectáculo...
Mais cómico ainda é se eles depois, como de costume, vierem mostrar-se chocados com a imprensa por publicar estas notícias. Ora, se não querem ser falados, não dêem material para falar. Isto não quer dizer que tenham de deixar de ir às putas! Quase seria capaz de apostar que não há jogador de futebol que nunca tenha procurado os serviços destas senhoras e, no entanto, nem todos são falados. Talvez sejam apenas mais cuidadosos nas entrevistas de selecção profissional que fazem às ditas senhoras, talvez paguem melhor, talvez ameacem que lhes partem as rótulas se elas falarem, não sei nem interessa.
De qualquer modo, em vez de serem hipócritas e mostrarem-se indignados com a divulgação daquilo que eles próprios fizeram, sugiro que estes jogadores e quaisquer outros que no futuro possam surgir, limitem-se a admitir tudo. No fim de contas, é muito simples, basta dizer "Somos maiores de idade, vacinados, não obrigámos ninguém a nada e temos dinheiro para pagar. Que atire a primeira pedra aquele que nunca quis participar numa orgia".
Tenho a maior empatia pelos professores nas lutas que travam contra os diversos governos que os querem privar dos mais variados direitos. Compreendo que seja difícil passar anos sem ser colocado, andar de terra em terra quando finalmente se consegue colocação, aguentar turmas de putos mal comportados com famílias que ainda são piores que eles, estar submetidos a sistemas de avaliação cada vez mais macarrónicos, etc, etc, etc.
Mas também admito que me custa um bocado ver os professores receberem tanta atenção por estas questões quando há profissionais das mais diversas áreas que passam pelo mesmo e ninguém ouve falar deles. Não sou professora, mas desde que comecei a trabalhar de forma supostamente remunerada, também tive de fazer deslocações, também tive de lidar com horários absurdos, superiores hierárquicos que não têm a mínima noção da realidade do local de trabalho, falhas de comunicação que tirariam a paciência a um santo e que, no cúmulo, poderiam ser chamadas, pura e simplesmente, de mentiras e, tudo isto sem contar os ordenados que estão em atraso.
É claro que sou livre de sair de lá e provavelmente é isso mesmo que vai acontecer muito em breve. Mas as alternativas não são muito melhores. Conheço a realidade dos Centros de Emprego porque já por lá passei. São as maiores anedotas de todos os tempos! Estar em casa, por muito apelativo que possa parecer durante algum tempo, também farta e, infelizmente, não põe comida na mesa.
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