Sexta-feira, 31 de Agosto de 2007

6.ª Sobrenatural - "Uma voz na noite"

"Afirma-se que, ao soar a meia-noite, se ouve no centro da Cidade do México um grito arrepiante, que ecoa há mais de 4 séculos. A lúgubre voz pertence a uma mulher que se lamenta: «Oh, meus filhos, meus pobres, desgraçados filhos!»

É La Llorona (a mulher que chora), que com a roupa rasgada e manchada de sangue assombra a noite, chorando tragicamente a sua dor.

Segundo uma lenda mexicana que data de 1550, a voz pertence a D. Luísa de Olveros, uma hispano-índia de grande beleza que se tornou amante de um nobre, D. Nuño de Montesclaros, a quem amava profundamente e de quem teve 2 filhos, rezando pela chegada do dia em que se tornaria sua noiva.

Inexplicavelmente, porém, a assiduidade e a paixão de D. Nuño começaram a abrandar de modo inquietante.

Solitária e angustiada, Luísa decidiu finalmente, uma noite, reunir toda a sua coragem e dirigir-se à opulenta mansão da poderosa e influente família Montesclaros, na esperança de ver o seu amante e lhe pedir que voltasse.

Aí deparou-se-lhe uma festa sumptuosa, com que D. Nuño celebrava brilhantemente o seu casamento, que se realizara nesse mesmo dia, com uma espanhola de estirpe nobre.

Luísa correu para ele, desfeita em lágrimas e presa da maior angústia, mas o nobre espanhol afastou-a, afirmando friamente que, devido ao sangue índio que lhe corria nas veias, ela nunca se poderia ter tornado sua mulher.

Semilouca e possuída do mais profundo desespero, a jovem correu desvairadamente para casa, direita aos filhos, que assassinou com um pequeno punhal que lhe fora oferecido pelo amante.

Depois, saiu de casa, coberta de sangue, e precipitou-se aos gritos pelas ruas, até que foi presa e encarcerada numa cela. Foi condenada por feitiçaria.

O corpo de D. Luísa de Olveros, enforcada em público na Cidade do México, foi deixado balouçar como humilhação final, objecto de escárnio público durante 6 horas. Desde então, os gritos do seu fantasma têm ecoado pela Cidade do México. e assim continuarão, segundo diz a lenda, até ao fim dos tempos".

 

O grande livro do maravilhoso e do fantástico

Selecções do Reader's Digest

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Quarta-feira, 29 de Agosto de 2007

O crescimento de um panda

Ninguém diria que um dia ia ser chamado de panda gigante...

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publicado por bonecatenebrosa às 13:23
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Terça-feira, 28 de Agosto de 2007

Valeu o esforço

Infelizmente a Naide não ganhou nenhuma medalha, mas portou-se muito bem. Além disso, acho que é uma pessoa amorosa. Paciência, fica para a próxima...

publicado por bonecatenebrosa às 21:12
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If we kissed

O amor é lindo!

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Segunda-feira, 27 de Agosto de 2007

Grande Nelson!

Bom, se eu fosse capaz de saltar 17m74 nem sei o que fazia... Olha, ganhava medalhas de ouro em campeonatos do mundo!
publicado por bonecatenebrosa às 14:49
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Fotos das férias

Alô!

Depois de muito esforço, finalmente consegui colocar neste blog as fotos das férias deste ano, passadas na Normandia, Bretanha e Paris. Espero que gostem.

Basílica de santa Teresinha do Menino Jesus

Abadia dos Homens

Igreja parcialmente destruída durante a 2.ª Guerra

Memorial de Caen

Mont St. Michel

Praia Bretã

Vitral da Catedral de Quimper

Carnac

Pormenor da Abadia de Nantes

Abadia de Nantes

Castelo de Chenonceau

Vista do caminho para Chartres

Castelo de Chambord

Torre Eiffel

Arco do Triunfo

Obelisco

Catedral de Notre Dame

Louvre

Arco do Carrossel

Ópera

publicado por bonecatenebrosa às 13:18
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Domingo, 26 de Agosto de 2007

6.ª Sobrenatural - A fotografia que faltava no post de 17 de Agosto

Pois é, o post dos "Fantasmas na fotografia" fica muito mais porreiro com a foto que acabei de pôr lá. Vão ver que vale a pena!
publicado por bonecatenebrosa às 14:24
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Irmãos, eu vi a luz!

Eu andava a ter alguns problemas em colocar fotos do sapo no blog mas parece que o problema já está resolvido. Desconfio que, depois de ter recorrido ao auxílio destes senhores, houve aqui algum tipo de intervenção divina.

E agora o meu preferido:

De próxima vez que o Senhor quiser fazer um milagre ou uma revelação, bem podia mandar estes camaradas irem pintar macacos. Mas o Senhor é piedoso e tem pena dos macacos...

publicado por bonecatenebrosa às 14:20
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Sábado, 25 de Agosto de 2007

Obikweeeeeluuuu

Bom, infelizmente o Obikwelu foi desqualificado na prova de 100 metros dos mundiais de Osaka. Dantes, era criticado por demorar demasiado tempo na saída e, quando finalmente decide fazer uma saída rápida, faz falsa partida. Como um outro sujeito já tinha feito falsa partida antes dele, mandam as regras que, a partir daí, haja desqualificação. É pena...

Olha Obikwelu, espero que não estejas a ler isto porque tens mais é que estar a treinar e a meditar, mas se por algum acaso do destino vieres parar ao meu blog, quero que saibas que estou contigo. Força nos 200 metros e boa sorte para todos os outros atletas portugueses!

publicado por bonecatenebrosa às 14:20
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Sexta-feira, 24 de Agosto de 2007

6.ª Sobrenatural - "A jovem que foi chamar o médico"

"O Dr. S. Weir Mitchell, um emigrante neurologista do século XIX da cidade de Filadélfia, adormeceu na sua cadeira numa tarde de Inverno, depois de um exaustivo dia de trabalho no consultório.

Acordado pelo toque da campainha, abriu a porta e deparou-se-lhe uma jovem adolescente magra, com um xaile coçado lançado sobre os ombros e tiritando de frio, que lhe pediu encarecidamente que fosse ver a mãe que, segundo afirmou, se encontrava gravemente doente.

O médico seguiu-a ao longo das ruas da cidade cobertas de neve até uma casa velha, através de cujas escadas a jovem o conduziu.

Uma vez no quarto da enferma, o médico reconheceu a doente como uma antiga criada de sua casa. Diagnosticou uma pneumonia e mandou vir os remédios que considerou necessários. Acomodou a mulher o mais confortavelmente possível e, antes de a deixar, felicitou-a por ter uma filha tão dedicada.

Ao ouvir as palavras do médico, a mulher olhou-o, presa de estupefacção, e disse: «A minha filha morreu há um mês. Os sapatos e o xaile dela estão ali, naquele armário.»

O médico examinou o armário, onde encontrou o mesmo xaile que vira sobre os ombros da jovem que tocara à sua campainha. Estava dobrado e completamente seco e não podia ter sido utilizado nessa noite invernosa.

A estranha jovem que tão misteriosamente o conduzira até junto da paciente nunca mais apareceu."

 

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Quinta-feira, 23 de Agosto de 2007

Como é bom ser mãe!

Há não muito tempo, alguém comentou neste blog, de uma forma pejorativa, que eu provavelmente não tinha filhos, considerando as coisas que dizia. Nessa altura, eu respondi que preferia não ter filhos do que tê-los e não ser competente o suficiente para criá-los.

De facto, as pessoas tendem a sobrevalorizar a maternidade e achar que todas as mulheres têm instintos maternais. Isto não podia estar mais errado! Para ter um filho basta fazê-lo e pari-lo, como tantas fêmeas fazem no mundo animal. A parte difícil é criá-lo e para isso, havemos de concordar, que nem toda a gente está apta.

Acresce que as mulheres que são mães não são necessariamente melhores do que aquelas que não são. Simplesmente, por uma quantidade de escolhas pessoais ou circunstâncias da vida, acabaram por ser mães e isso não as torna mais sensíveis, cuidadosas, carinhosas ou femininas que as outras mulheres. Torna-as apenas mães e, do mesmo modo que há mulheres excepcionais, também há mães excepcionais.

Para que fiquem com um exemplo do que digo e vejam que eu não ando para aqui a inventar, leiam esta notícia: "Alegando que precisava do dinheiro, mãe oferece filha de 2 anos a um bordel em Espanha. A polícia espanhola deteve uma mulher suspeita de ter tentado prostituir a filha de 2 anos num bordel de Sitges, perto de Barcelona. A denúncia foi feita às autoridades pelo responsável do estabelecimento. A mulher, com 33 anos, foi detida na passada segunda-feira. Estava na posse de cocaína e tinha deixado o filho, de 7 anos, sozinho num bar perto do bordel onde terá tentado oferecer a filha para prostituição, a troco de dinheiro. A notícia foi avançada pelo jornal catalão “La Vanguardia”, que conta que a mulher terá dito à polícia que precisava do dinheiro porque não podia contar com o apoio do pai das crianças. As autoridades estão a investigar a possibilidade de a criança ter sido oferecida pela mãe a outros bordéis. Por decisão judicial, a custódia dos menores foi entregue ao pai."

Ora, o que mais me choca aqui não é sequer a idade da criança. É sim a idade da mãe. Isto porque com 33 anos ela ainda tinha corpinho para ir trabalhar. Se não tem trabalho, ou este não chega para o sustento, então podia ser ela a ir prostituir-se. O pior que poderia acontecer aos filhos era serem chamados de filhos da puta...

É claro que isto não acontece todos os dias, pelo menos não nos países que se dizem desenvolvidos. Mas acontecem outras coisas! Portanto, antes de avaliarem uma mulher como excepcional só porque é mãe, classificando as que não são mães como mulheres de segunda categoria, pensem nisto.

publicado por bonecatenebrosa às 13:57
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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2007

O peso do chicote

Li esta notícia no SAPO: "Trabalha-se cada vez menos em Portugal. Em apenas uma década, a carga horária semanal caiu mais de duas horas. A conclusão é do Eurostat, o instituto de estatística europeu."

Não sei se alguém se lembra daquele senhor que costumava ir para a Venda do Pinheiro nos dias das galas do Big Brother e que ficou famoso por gritar "A mim só me apetece é ganir". Pois é, a mim também! Ganir, miar, balir, cacarejar, imitar um verdadeiro Jardim Zoológico.

Talvez os senhores do Eurostat queiram experimentar vir passar uns tempos a trabalhar em Portugal. Pode ser que, confrontados com as condições de trabalho que há por cá, percebam melhor por que motivos se trabalha cada vez menos: talvez seja porque não há emprego, porque aquele que há tem algumas semelhanças com o tempo da escravatura e porque o restante (por exemplo, político, director de bancos, dirigente desportivo) não implica propriamente trabalho.

publicado por bonecatenebrosa às 14:00
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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007

Há músicas muito boas (e homens também)

Bem, encontrei este videoclip no youtube. É da música Summer Wine, cantada por Ville Valo e Natalia Avelon.

http://www.youtube.com/watch?v=2QwTtb6PPpI

Devo dizer que cada vez que o Ville aparecia, eu ouvia as vozes na minha cabeça dizerem "paisagem humana, paisagem humana". A bem da verdade, as vozes da minha cabeça diziam mais coisas mas achei que talvez não fosse boa ideia pô-las aqui. Digamos apenas que não era preciso nenhum Summer Wine para ele me tirar do sério...

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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007

6.ª Sobrenatural - "Fantasmas na fotografia"

"A foto oficial do pessoal do serviço de transportes do HMS Daedalus, tirada no Verão de 1919, foi um assunto muito sério. Envergando os uniformes completos, os homens e mulheres da base de Cranwell, no Lincolnshire, permaneceram erectos e com expressões graves. Um deles, o mecânico de aviação Freddy Jackson, morrera apenas dias antes, naquela mesma pista onde agora posavam, depois de ter sido apanhado por uma hélice em funcionamento.

Contudo, quando a fotografia foi exposta numa parede da base, verificou-se um murmúrio colectivo. Na última fila, por trás do quarto homem a partir da esquerda, encontrava-se Jackson.

O incidente ficou registado num livro intitulado Flight Towards Reality, da autoria do Marechal-do-ar Sir Victor Goddard, um dos fundadores da RAF.

Sir Victor escreveu: «Lá estava ele, sem qualquer dúvida, embora a sua imagem fosse um pouco mais fraca do que as restantes. Na verdade, parecia lá não se encontrar inteiramente, ou seja, era como se não pertencesse ao grupo porque era o único sem chapéu e estava a sorrir. Todos os outros se mostravam muito sérios e usavam os bonés do uniforme».

«O que é algo invulgar, para não dizer outra coisa, era o facto de se tratar de uma fotografia oficial... o que nos garante que não houve brincadeira na câmara escura».

«O negativo foi investigado e concluiu-se que não fora manipulado». Uma das mulheres da base era Bobbie Capel, uma motorista da WREN (Woman's Royal Naval Service), que via Freddy Jackson regularmente quando conduzia de um lado para o outro entre o Daedalus e o serviço de manutenção de veículos.

A fotografia deixou-a tão perplexa que reviveu o mistério publicando-a em 1996, quando já tinha 97 anos.

A Sr.ª Capel afirmou: «Não admito a ideia de que se tratou de uma falsificação deliberada. Em primeiro lugar o fotografo veio de fora da base. Não conhecia nenhum de nós e foi-se embora logo que tirou a fotografia. Não podia ter sabido do acidente.»

«Também não compreendo como poderia aquele rosto ter aparecido por engano. Pensei no assunto durante anos e não consigo arranjar uma explicação... para além de se tratar da fotografia de um fantasma».

A Sr.ª Capel, que em 1917, com 18 anos, se juntou às WRENS como motorista, era uma das 20 mulheres estacionadas no HMS Daedalus. A base era responsável pelo treino de pilotos navais e servia de lar a cerca de 700 pessoas.

«Tenho 97 anos e a minha memória nem sempre é boa. No entanto lembro-me que no nosso grupo houve apenas esse acidente fatal durante os 18 meses que lá estive. Afectou-nos profundamente».

«Quando nos alinhámos para a fotografia, para comemorar a desmobilização do serviço de transportes, todos sabíamos que faltava ali um rosto familiar. Só mais tarde descobrimos que, na verdade, ele também lá se encontrava».

Os fantasmas são fotografados há cerca de 150 anos e o primeiro exemplo publicado surgiu em 1861 quando um joalheiro de Boston, William Mumler, tirou um retrato... e descobriu a imagem de uma pessoa morta ao lado da sua. Os rostos que apareciam nas fotografias começaram a ser conhecidos por «extras». O fotógrafo psíquico William Hope afirmou ter tirado mais de 2500 fotografias povoadas por «extras» ao longo de 20 anos.

Contudo, a credibilidade das fotografias de fantasmas tem sido seriamente abalada pelas inúmeras fraudes. No entanto, há um certo número delas que não podem ser explicadas por dupla exposição ou por manipulação dos negativos.

Entre os fantasmas alegadamente fixados em filme encontra-se a Dama de Castanho, de Raynham Hall, Norfolk. Trata-se de Dorothy Walpole, que usa um vestido de brocado castanho. Diz-se que não tem olhos. Noutro caso, em 1985, durante um jantar formal em St. Mary's Guildhall, Coventry, foi fotografada uma figura alta, semelhante a um monge, com um capuz a esconder-lhe o rosto, e foi fotografada uma outra a subir a escadaria Tulip na Queen's House, em Greenwich.

Estes são os acidentes fotográficos que acabam por causar sensação. No entanto, alguns psíquicos afirmam que são capazes de imprimir uma imagem num filme colocado no interior de uma câmara sem se servirem das lentes nem do obturador. A técnica foi descoberta no princípio dos anos de 1900, por Tomokichi Fukarai, presidente do Instituto Psíquico do Japão, que testou a clarividente Sr.ª Nagao colocando uma câmara dentro de um saco. Mais tarde, verificou-se que a placa do filme registara a actividade psíquica, o que levou Fukarai a inventar o termo «pensografia». Os crentes neste fenómeno pensam que talvez seja a «pensografia» - os pensamentos canalizados das pessoas a serem fotografadas - o que provoca as imagens vistas nalgumas fotografias de espíritos."

 

 

 

 

 

 Foto da Dama de Castanho

 

 

 

 

 

 

 

História do Sobrenatural

Karen Farrington

publicado por bonecatenebrosa às 13:20
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Quinta-feira, 16 de Agosto de 2007

Ai que rica vida!

Bom, já tenho cá as fotos das férias mas estou a ter alguma dificuldade em digitalizá-las, por isso fica para outra altura. Modéstia à parte, ficaram bem boas!

Entretanto, amanhã vou-me embora que tenho pessoal à minha espera para o fim de semana. Mas, pensando em vós, fãs incondicionais da 6.ª sobrenatural, já deixei o post programado para aparecer amanhã, às 13h20m. Quem é boazinha, quem é?

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publicado por bonecatenebrosa às 16:24
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Crash, boom, bang

Li nas notícias do SAPO que os americanos inventaram uma mochila à prova de bala. Dizem eles que estão preocupados com a segurança nas escolas, devido aos massacres que acontecem por lá com alguma regularidade. Aparentemente, aquela mochila é feita de um material semelhante ao dos coletes à prova de bala e pode ser usada pelos alunos como uma protecção.

Agora é a parte em que eu pergunto: então e por que é que não criam leis que limitem o acesso a armas? Ah, pois é, há a questão do dinheiro, a indústria do armamento ia ficar lixada e deixar de patrocinar campanhas eleitorais. Têm toda a razão! Aliás, com as mochilas a custarem cerca de 130 euros, isto é um valente empurrão na economia. Os americanos, de facto, são um povo que está muito à frente...

Aqui fica uma sugestão: façam também roupas, sapatos e gorros à prova de bala. Mais uma vez, não lixa a indústria do armamento e, com jeitinho, até podem começar a vestir as tropas que vão para o Iraque com as mesmas roupas que os estudantes usam. Se para além de serem à prova de bala, ainda forem resistentes a explosões, tanto melhor!

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Terça-feira, 14 de Agosto de 2007

Abram alas para o Papão no seu carro amarelo

Quando hoje fui pôr as fotografias das férias a revelar (estarão prontas na 5.ª feira) passei por uma senhora que levava pela mão o seu sobrinho, que deveria ter cerca de 5 anos, e a quem dizia "Não te afastes da tia que senão vêm os senhores maus e levam-te".

Reparem: não havia o perigo da criança perder-se, ou ser atropelada, nem qualquer outra coisa. O problema eram apenas os senhores maus. Porque, por acaso, também não há senhores bons que, perante uma criança perdida, a ajudariam a encontrar a família. Claro que não! Actualmente, qualquer pessoa que seja vista com uma criança que não é sua, fica automaticamente conotada como uma pessoa má que quer sujeitar a criança às piores torturas. Depois, as mesmas pessoas que recorrem ao argumento dos "senhores maus", são as que se queixam de que ninguém as ajudou. Ora, os mal-entendidos acontecem e nenhuma pessoa boa quer ser confundida com uma pessoa má, pelo que mais vale ser indiferente...

Parecendo que não, os raptores de crianças, sejam quais forem os seus objectivos, conseguiram devolver às famílias a liberdade de falar no Papão ou no Homem do Saco, por outras vias. Houve um tempo em que se pensou que era melhor não usar estas criaturas na educação porque traumatizava as crianças. Os pais deram por si perante um grande problema porque deixavam de ter como amedrontar a criança e todos nós sabemos como o medo e o respeito estão profundamente associados. Agora, sob a capa da preocupação, o Papão voltou em peso aos discursos dos pais, transformado nos "senhores maus", aqueles que têm um aspecto mal encarado, vestem gabardina e vagueiam por aí à procura de criancinhas a quem possam fazer maldades.

O que se acaba por esquecer é que a maior parte dos maus-tratos e abusos infligidos a crianças acontecem dentro da sua própria casa. E os "senhores maus" costumam ser os familiares e amigos da família, geralmente, pessoas com o ar mais pacato do mundo, por quem qualquer um poria as mãos no fogo, dizendo "ele nunca seria capaz de fazer tal coisa". Convém lembrarmo-nos disto antes de nos tornarmos completamente paranóicos. Até porque, se olharmos com atenção, até o Noddy tem ar de tarado.

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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2007

Boneca Tenebrosa - O Regresso

Pois é pessoal, estou de volta, mas ainda estou um bocadinho molenga e preguiçosa, principalmente porque agora tenho montes de coisas para pôr em dia. Por isso, hoje deixo só a promessa de que em breve contarei como foram as minhas férias e colocarei algumas fotografias dos locais onde estive, para que também vocês possam disfrutar.
publicado por bonecatenebrosa às 14:58
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Sábado, 4 de Agosto de 2007

As coisas que se fazem por dinheiro

Alô!

Este é o meu último post antes de ir de férias, das quais só volto no dia 12. Espero que ninguém morra de saudades porque prometo voltar revigorada e pronta para continuar a avacalhar.

Aqui ficam os resultados da votação "Por 30 euros, o que faria a pedido do governo?". Foram recebidos 27 votos e, aparentemente, há 2 coisas que ninguém aceita fazer: praticar actos íntimos com Sócrates e estender o casaco no chão para ele passar. Totalmente compreensível...

De resto, 9 pessoas (33.3%) aceitariam bater nos adversários de Sócrates (não pelo amor que têm ao Sócrates mas pelo ódio que têm aos seus adversários), 4 pessoas (14.8%) deixavam-se fotografar a testar computadores e outras 4 (14.8%) fingiam ser familiares/amigos de Sócrates (estão a fazer-se à cunha...).

Há 3 pessoas (11.1%) que beijavam Sócrates, 2 pessoas (7.4%) abraçavam-no, enquanto outras 2 faziam campanha pelo Governo e há ainda mais 2 que apareciam todas nuas durante a campanha do governo. Uau! Por fim, apenas 1 pessoa (3.7%) fingia afogar-se para Sócrates salvar-lhe a vida. Desconfio que a ideia era atraí-lo para alto mar e deixar os tubarões fazerem o resto...

E é só. Voltamos a comunicar daqui a uma semana. Fiquem bem!

publicado por bonecatenebrosa às 13:46
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Sexta-feira, 3 de Agosto de 2007

6.ª Sobrenatural - "Um aviso fantasmagórico"

"Na década de 1880, Lord Dufferin, embaixador inglês em Paris, encontrava-se de férias na Irlanda, na casa de campo de um amigo. Uma noite acordou subitamente de um sono profundo, inexplicavelmente sobressaltado.

Erguendo-se da cama, aproximou-se da janela e, à luz do luar, viu sobre a relva uma figura corcovada, cambaleando sob o peso de um objecto em forma de caixão. Dufferin saiu para o jardim e perguntou: «Que levas aí?»

O homem ergueu a cabeça debaixo da sua carga, e Lord Dufferin viu um rosto feio e engelhado que o repugnou vivamente. Quando perguntou ao homem para onde levava o caixão, a figura desapareceu misteriosamente, parecendo passar através do seu próprio corpo.

Na manhã seguinte, contou o sucedido ao seu anfitrião, mas este não conseguiu explicar-lhe a estranha aparição.

Alguns anos depois, na década seguinte, Lord Dufferin encontrava-se de novo em Paris, participando numa recepção diplomática no Grand Hotel.

No momento em que se preparava para entrar no elevador, juntamente com o seu secretário particular, Dufferin recuou e recusou-se a fazê-lo. O encarregado do elevador não era outro senão o homenzinho feio e engelhado que ele vira a transportar um caixão, anos antes, na propriedade do seu amigo na Irlanda.

O elevador subiu sem Lord Dufferin nem o secretário deste.

O embaixador dirigiu-se à recepção para se informar da identidade da estranha personagem.

No momento em que o elevador atingia o 5.º andar, o cabo partiu-se e aquele despenhou-se com um estrondo ensurdecedor, precipitando-se no fundo da caixa e matando todos os ocupantes.

As circunstâncias do acidente foram publicitadas pela imprensa e registadas pela Sociedade Britânica para as Pesquisas Psíquicas, mas o embaixador não conseguiu descobrir a identidade do encarregado do elevador que acabara por o salvar.

Nem a gerência do hotel nem os investigadores do acidente conseguiram encontrar qualquer indicação que lhes permitisse saber o nome do homem ou a sua procedência".

 

O grande livro do maravilhoso e do fantástico

Selecções do Reader's Digest

 

Agora um à parte maldoso. Releiam o "Desaparecimento enigmático" publicado em 30 de Junho e reparem como em 1889 também houve um acontecimento estranho num hotel em Paris. A situação que relato hoje aconteceu na década de 1890, também num hotel de Paris. Estranhas coincidências acontecem...

publicado por bonecatenebrosa às 13:35
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Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007

É para partir a loiça toda

A SIC decidiu pôr um puto que parece saído do The Omen - O Génio do Mal a partir 3 televisões em cerca de 5 segundos. Depois disto, até passa para segundo plano o facto do governo ter pago 30 euros a miúdos para testarem os computadores... Mas voltando ao assunto inicial, surgiu logo gente preocupada com a forma como aquele comportamento poderia influenciar as crianças, tornando-as mais violentas.

Sinceramente, o que me preocupa é que o puto deve ter sido pago para fazer aquele trabalho. Admito ter uma certa inveja, tendo em conta que, só de ver o anúncio das Chiquititas, também já me apeteceu rachar a televisão à machadada e ninguém me iria pagar para isso. No fundo, parece-me que aquele anúncio pode ser contraproducente, dando a ideia que a programação da SIC é tão má (ou boa mas tardia) que só apetece partir a televisão...

Quanto ao incentivo à violência, algumas pessoas podem achar que aquilo que eu vou dizer é quase uma heresia, mas é o que eu penso: a violência é adaptativa. Aquilo que nos distingue dos outros animais não é a linguagem nem a inteligência, mas sim a capacidade para usar a violência de forma diversificada.

Passo a explicar. Está provado que outros animais também comunicam, basta ver programas da vida animal e não restam grandes dúvidas que, embora possam usar sistemas de comunicação bem mais rudimentares, não deixam de ser formas de linguagem. Ainda que não possuam inteligência abstracta, vários animais, desde ratos a macacos, dispõem de uma inteligência de tipo concreto, não muito diferente da de uma criança de 5 anos que percebe que pondo o banco em cima da mesa e trepando, consegue alcançar a caixa das bolachas. No entanto, a maior parte das espécies animais apenas usa a violência em 4 situações: auto-defesa, delimitação e protecção do seu território, alimentação e obtenção de supremacia enquanto parceiro sexual.

Importa agora partilhar convosco uma história que um professor meu contou, em tempos numa aula. Devo dizer que foi um dos professores mais espectaculares que já tive e um dos mais prestigiados na sua área. A história era esta: um grupo de primatas (penso que eram chimpanzés) vivia numa comunidade à qual vamos chamar Grupo A. Como é normal, um dia, o líder do grupo foi desafiado por outro e o líder ganhou. No entanto, deu-se algo novo, já que o seu desafiador retirou-se do Grupo A e foi viver para outro território, tendo sido seguido por alguns elementos que também faziam parte do Grupo A. Formou assim o Grupo B que, devido à sua distância geográfica, não representava qualquer tipo de ameaça para o Grupo A, em qualquer um dos níveis que mencionei no parágrafo anterior. No entanto, os membros do Grupo A seguiram o Grupo B e exterminaram-no.

Serve esta história para mostrar que, um dos animais que é evolutivamente mais próximo do Homem, é um dos poucos (ou talvez o único) que usa a violência para obter vingança ou por puro prazer. Assim sendo, se nos consideramos tão evoluídos, temos de admitir a hipótese de que a violência pode ter uma função evolutiva e adaptativa.

Ora, a violência não surgiu só depois do aparecimento da televisão. Todos os países (ou territórios) que conhecemos hoje foram formados através do recurso à violência: duas ou mais facções combateram e os resultados permitiram o estabelecimento das fronteiras tal como as conhecemos. Aliás, desafio aqui qualquer pessoa a indicar o nome de um país que, ao longo da sua história, nunca tenha sido palco de uma guerra com outro território ou entre vários elementos do mesmo território.

As crianças não são diferentes do resto das pessoas e aprendem facilmente. A televisão, quanto muito, potencia essa aprendizagem mas, se uma criança nunca vir televisão na vida, vai aprender a ser violenta à mesma porque o simples facto de conviver com pais, irmãos, amigos, inimigos e/ou desconhecidos, vai conduzir a uma aprendizagem social da violência que, quanto muito, pode ser mais ou menos controlada.

O mundo é violento, os telejornais provam-no bem. A existir, uma pessoa totalmente pacífica, facilmente se tornaria num verdadeiro saco de pancada. Falando honestamente: se no mundo todos fossemos pacíficos e, subitamente, uma pessoa se tornasse violenta, quem acham que ia durar mais tempo? Os pacíficos unidos ou o violento sozinho? Caramba, até o Gandhi era violento no sentido em que, pacificamente, oferecia resistência! Portanto, deixem-se de pieguices sobre a violência na televisão. O telejornal, com toda a sua violência, é um dos programas mais educativos que se pode encontrar.

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Quarta-feira, 1 de Agosto de 2007

Para a próxima quero uma playstation

Há poucos dias um rapaz foi preso porque matou o irmão mais novo. Aparentemente tinha ciúmes dele... Até aqui nada me admira particularmente. Afinal, desde que o mundo é mundo que as pessoas se matam e os irmãos não são um caso à parte: já Caim também matou Abel.

Agora, a parte estranha foi quando vi a notícia de que os pais tinham dado ao filho mais velho um gameboy. Vamos lá ver, ou eles são estúpidos ou são matreiros! Dar-lhe o gameboy quase parece uma recompensa por ele ter morto o irmão, algo do género "Sempre é menos uma boca para alimentar e enquanto estiveres preso também não nos chateias". Por outro lado, pode haver aqui uma segunda intenção, bem mais vingativa de "Espera aí que mataste o teu irmão, mas agora vais ver o que os outros presos te vão fazer até conseguirem sacar-te o gameboy".

Seja como for, é bom que aquele casal não tenha mais filhos. Caso contrário, quando o miúdo sair da prisão mata outro irmão para ver se desta vez recebe uma playstation!

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.Eu, eu e mais eu

.Perdidos e achados

 

.Novembro 2008

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