Esta noite, por causa do calor, só consegui adormecer lá para as 4 da manhã e acordei às 7:30. Só esta frase já deve dar para ter uma ideia sobre qual é o estado do meu humor. Foi por isso que, quando vi estas imagens senti uma profunda empatia com o cachorro.
Simultaneamente, descobri como surgem os cães assassinos! Reparem bem e pensem o que aconteceria quando crescesse se, em vez de ser um shar-pei (vulgarmente chamado de preguinhas), fosse um pit-bull ou um rottweiler bebé.
Aviso já que não há cenas violentas, mas apenas profundamente irritantes. Bother, bother, bother, bother...
http://www.youtube.com/watch?v=KZDE-E5w5Ow&mode=related&search
"Numa manhã quente de Agosto de 1971, na aldeia de Bélmez, não muito longe da cidade de Córdova, no Sul de Espanha, encontravam-se sentados na cozinha de sua casa uma mulher já idosa e o seu neto, uma criança de tenra idade, quando este descobriu, excitadamente, uma nova e divertida brincadeira; esta «brincadeira» aterrorizou a anciã e tornou-se um profundo mistério para o qual muitos cientistas, apesar de todas as experiências, em número considerável, até agora realizadas, não foram ainda capazes de encontrar qualquer explicação natural e lógica.
A criança descobrira um rosto humano que espontaneamente se imprimira na tijoleira do pavimento - um rosto de expressão angustiada, de uma tristeza infinita. Nenhuma espécie reconhecível de pigmento formara a imagem, cujos olhos se dilataram e a expressão de tristeza se acentuou quando os proprietários da casa, receosos e perplexos, tentaram raspá-la.
Alarmado e confundido, o dono da casa arrancou a tijoleira e substituiu-a integralmente por cimento. Porém, decorridas 3 semanas, surgiu um novo rosto impresso no pavimento, cujos traços estavam ainda mais claramente definidos.
O fenómeno atingiu foros que ultrapassavam o alcance de gente simples de aldeia, pelo que se tornou necessária a intervenção das autoridades locais. Estas ordenaram que se removesse uma secção do pavimento onde as faces tinham aparecido e iniciaram um inquérito de carácter oficial. Procederam-se a escavações que revelaram as ruínas de um cemitério medieval.
Após a segunda aparição, surgiram uma terceira e uma quarta, seguidas do aparecimento simultâneo de uma série de rostos. A cozinha foi fechada e selada. Mais outras 4 faces, incluindo a de uma mulher, apareceram da mesma forma misteriosa noutra dependência da casa. Finalmente, desvanecidas estas, o fenómeno desapareceu tão inexplicavelmente como surgira.
Numerosos cientistas espanhóis e estrangeiros visitaram a casa durante o tempo que duraram as aparições. Mesmo os mais cépticos revelaram-se incapazes de provar que as imagens vinham de mão humana. A sua perplexidade aumentou ainda quando se procedeu à instalação na casa de microfones ultra-sensíveis.
Estes microfones captaram sons não audíveis pelo ouvido humano - vozes masculinas e femininas e gemidos dramáticos, que fonética e linguisticamente diferiam do espanhol actual.
Não surgiu ainda uma explicação satisfatória para o fenómeno. Os especialistas ventilam a hipótese de se tratar de um fenómeno de parapsiquismo, em consequência de práticas ocultistas eventualmente realizadas no local na Idade Média, que um dia fizeram da casa teatro de algum terrível acidente de consequências trágicas.
Estes são apenas dois dos misteriosos rostos de Bélmez; o da esquerda pertenceu provavelmente a uma mulher."
O grande livro do maravilhoso e do fantástico
Selecções do Reader's Digest
Uma valente beijoca para os avôs e as avós porreiraços que andam por aí, principalmente para aqueles que, apesar do reumático, da artrite, dos diabetes, das cataratas, do colestrol, da hipertensão, do parkinson, etc, ainda têm paciência para aturar os netos, mesmo que, às vezes, já não se lembrem quem os netos são por causa daquele maldito senhor alemão chamado Alzheimer (um pouco de humor negro vem sempre a calhar...).
Vá, vão lá ouvir o Marco Paulo a cantar a música da Nossa Senhora, dêem uns pézinhos de dança (mas cuidado com a osteoporose) e aproveitem bem porque amanhã a carruagem volta a transformar-se em abóbora.
Ah! A propósito do post de ontem, o dos 30 dinheiros, só quero avisar que cada pessoa pode votar mais que uma vez e em coisas diferentes. Não quero limitar a acção de ninguém.
Ontem, alguns jornais anunciavam, com grande consternação, que as criancinhas que apareciam nas fotografias a testar os computadores que o nosso bem amado primeiro ministro andou a distribuir, estavam a receber 30 euros para fazer aquele trabalho de figuração.
Nem sequer me vou pôr para aqui a falar da questão do trabalho infantil e dos riscos que aquele comportamento poderia ter para a saúde das crianças, desde problemas oftalmológicos até posturais, passando pelos défices no comportamento social, de que está tão na moda falar quando as crianças ficam algum tempo em frente ao computador, ao invés de irem para a rua brincar com os amigos que, se calhar, lhes dão carolos e os convencem a roubar pastilhas da mercearia lá da rua. Ah! A infância... essa bela fase do desenvolvimento, em que só acontecem coisas boas.
A meu ver, o que importa aqui é o seguinte:
1) Onde está o concurso público para recrutamento de crianças? Cunhas, não é? Pois, já sabemos como funciona.
2) Esses 30 euros saíram do bolso de quem? Pergunta estúpida! Está-se mesmo a ver.
3) O que é preciso fazer para ganhar um ordenado mínimo? É que se a testar computadores para a fotografia, ganham-se 30 euros, eu só quero saber o que tenho de fazer ao governo para ganhar aí uns 500. É que, por 30 euros, eu até beijava o Sócrates! E duas vezes, que a vida está cara!
Assim sendo, aqui fica mais uma dúvida existencial: por 30 euros, o que fariam a pedido do governo? Podem votar até dia 4 de Agosto no sítio do costume (na área de votação situada no lado direito). Se aceitassem fazer algo que não está contemplado nas hipóteses, ponham como comentário, que todas as sugestões para sacar uns trocos são bens vindas.
Vi a notícia de que cada deputado iria passar a ter direito a um assessor. Admito que ainda agora me estou a rir... esta é a prova cabal da incompetência dos nossos deputados! Ora, vejamos bem, tendo em conta a dificuldade e extrema exigência física e intelectual do trabalho que eles fazem, não admira que precisem da ajuda dos assessores. É que ficar no gabinete a segurar na caneta dá trabalho. E isso já para não falar de quando têm de assistir aos debates no parlamento. Aí dá sempre jeito ter um assessor que lhes dê um empurrãozinho quando estão a começar a adormecer...
Afinal de contas, e mais que não seja, ao fim de algum tempo fica difícil decidir o que fazer com o dinheiro dos impostos que nós pagamos. "Hum, será que vamos construir uma escola ou um hospital na margem sul, onde fazem tanta falta porque aquilo é um deserto? Não. Talvez uma nova auto-estrada! Não, também não. Uma remodelação na minha casa de banho! É melhor não, depois da remodelação da cozinha era capaz de dar muito nas vistas. Ah, já sei! Vou arranjar maneira de que todos os deputados tenham um assessor! Pronto, e mato dois coelhos de uma só cajadada, porque assim arranjo tachos para muitos filhos, sobrinhos e afilhados. É isso mesmo!". Vá lá, temos de concordar que é um raciocínio com lógica.
Agora só falta que, em tempo de campanha eleitoral, os políticos comecem a prometer um assessor para cada português, à semelhança do que, em tempos, alguns políticos fizeram com os electrodomésticos.
Há poucos dias o Senhor José Saramago disse sabiamente que Portugal devia ser integrado na Espanha e formar um novo país, cujo nome seria Ibéria. Esta é, sem dúvida, a ideia mais patriótica que alguém podia ter.
Cada vez gosto mais deste homem! Gosto das ideias dele e gostei quando li o Memorial do Convento, depois o Ensaio Sobre a Cegueira, O Evangelho Segundo Jesus Cristo, As Intermitências da Morte, O Homem Duplicado e Todos os Nomes. O Ano da Morte de Ricardo Reis é que me está a custar um pouco mais, mas hei-de lá chegar, com tempo, porque as coisas boas devem ser saboreadas.
Essa seria, de facto, a melhor maneira de fazer Portugal sair do buraco. E a este propósito, lembrei-me agora de há algum tempo ter lido a seguinte frase: "só quando batemos no fundo é que percebemos que o fundo pode descer mais um bocadinho". É isto que eu vejo acontecer neste nosso país à beira mar plantado.
Vejo gente criticá-lo por ser anti-patriótico e por estar a servir os interesses dos espanhóis. Não concordo. Aliás, o problema é precisamente ele estar a ser excessivamente patriótico e a servir apenas os interesses dos portugueses. Sejamos realistas, a ideia do Senhor Saramago só é difícil de aplicar porque teríamos de convencer os espanhóis a quererem Portugal e os espanhóis, felizmente para eles, têm juízo. Qualquer pessoa consegue ver que integrar Portugal é um mau negócio, principalmente porque a ilha da Madeira (e, consequentemente, o sr. Alberto João Jardim) faria parte do pacote. Se os espanhóis falassem português, ao ouvir a sugestão do Senhor Saramago, diriam algo do estilo "chiça penico!!!".
Este é o 100º post deste blog. Escrevi-o, de certa forma, para comemorar isso mesmo e é por esse motivo que este post se torna estúpido! Se eu nunca o escrevesse, nunca teria motivo para comemorar. Ou seja, o acontecimento que estou a celebrar com este post não existiria se não existisse o meio pelo qual estou a celebrar o acontecimento. Este post existe para servir a sua própria existência e mais nada, é um modelo perfeito de egoísmo!
Caramba, já é tarde e este raciocínio deixou-me um bocado exausta... Lá vou eu ter de dar folga aos meus 2 neurónios (Banna e Flappi) durante o fim de semana. O grande sonho da minha vida é reuni-los aos seus grandes amigos, os 3 Mosqueteiros e convidar a Abelha Maia, o Calimero e todos os Cavaleiros do Zodíaco, para a festa do sistema nervoso!
"Quando a antiga anã de circo, Fanchon Moncare, foi presa por contrabando de jóias, os seus olhos percorreram o público presente no tribunal até fixar a mulher que a traíra. «Vou matar-te!» guinchou a minúscula Moncare antes de ser levada dali. Magda Hamilton olhou-a com malícia. Com a Moncare fora do caminho, estava livre para ir atrás do simpático jogador Dartney Crawley. A bizarra rivalidade entre as duas mulheres levara a Hamilton a tornar-se informadora da polícia.
Moncare e a sua associada, Ada Danforth, tinham montado repetidamente um golpe imprudente. O par viajava entre a França e Nova Iorque com a Danforth a fazer-se passar por guardiã da Moncare, que desempenhava o papel de uma bonita herdeira orfã.
Os passageiros dos transatlânticos que faziam esse percurso nos anos de 1870 ficavam encantados com os seus modos de rapariguinha... sem saberem que a boneca de porcelana a que se agarrava estava cheia de jóias roubadas que seriam vendidas em Nova Iorque logo que passassem a alfândega.
Fora apenas depois da denúncia da Hamilton que a alfândega resolvera investigar a boneca. Danforth apanhou 20 anos enquanto Moncare, já com condenações anteriores, apanhou prisão perpétua.
A Hamilton regressou à sua vida na sociedade dos cafés. Uma madrugada, alguns anos mais tarde e já divorciada, acordou para descobrir a Moncare aos pés da cama. Ainda estava vestida como uma criança, mas a anã exibia o rosto de uma megera ressequida. Hamilton escapou-se-lhe, fugindo para a casa de banho e fechando-se à chave durante o resto da noite.
Na manhã seguinte, quando comunicou o caso à polícia, informaram-na que a Moncare se enforcara na cela. Nessa tarde, Hamilton reservou uma cabina num navio que seguia para a Europa e que partia no dia seguinte.
Contudo, na manhã da viagem, os criados encontraram-na morta, na cama, com os olhos esbugalhados e sangue nos cantos da boca. Um médico legista concluiu que se afogara no seu próprio sangue depois de lhe terem introduzido um objecto pesado na boca. A arma do crime nunca foi encontrada. Porém, os investigadores ficaram intrigados com a descoberta, na boca da mulher, de vários cabelos da cabeça de uma boneca de porcelana".
História do Sobrenatural
Karen Farrington
O caso das "mães de Bragança" voltou à ordem do dia, com a condenação do principal arguido a 9 anos de prisão. Embora isso não me interesse nada, algumas nuances deste caso não deixam de me despertar a atenção.
A primeira de todas é o nome "mães de Bragança". Ora, o que me parece relevante para o caso é o facto de os maridos andarem a encorná-las com funcionárias de casas de alterne. Não me parece que sejam mães a queixarem-se do comportamento sexual promíscuo dos seus filhos. Resumindo, se qualquer mulher (mãe ou não) poderia queixar-se, que sentido faz esta designação? Nenhum. Como, aliás, tudo o resto no caso.
Em segundo lugar, o argumento "as brasileiras vêm para cá roubar os nossos homens" é profundamente ridículo! Se é verdade que os homens são criaturas estranhas, também é verdade que, tanto quanto sei, não foram obrigados a nada. Não se ouviu falar de nenhuma brasileira que tenha ido buscar estes homens ao conforto do lar, onde eles estavam recatadamente com as respectivas esposas, para os obrigar a "pegar-lhes na mão e conversar".
Além disso, não me queiram convencer que os homens portugueses são um tesouro, desejado por todas as brasileiras... Ainda se dissessem "as brasileiras vêm para cá e os nossos homens são tão estúpidos que deixam as contas bancárias a zero para sustentarem essas mesmas brasileiras que, se forem espertas, não querem saber deles para nada e dão-lhes um pé na bunda assim que eles deixarem de ter utilidade". Aí eu acreditava! E sugeria que passassem a casar com separação de bens. Porque um homem que vos encorna com uma brasileira, também vos encorna com uma portuguesa ou com outra estrangeira qualquer, alternadeira ou não...
Metam na cabeça que os homens não são particularmente esquisitos no que toca a dar uma queca (nem a pegar na mão). Eles não querem é portuguesas, pelo menos não as que têm em casa! Se estas mulheres (as ditas mães) são tão respeitáveis deviam, em nome da moral e dos bons costumes, dar-se ao respeito e mandar os maridos pastar. Acho que eles não se iam importar, principalmente porque não iam ter de pagar às ovelhas...
O argumento da higiene e saúde pública já me parece mais válido. Mas tendo em conta que os mesmos homens vão agora a Espanha para usufruírem do mesmo serviço, também não se resolveu nada na área da saúde. Pior! Assim, lixam a economia portuguesa e também a economia doméstica com maiores gastos de gasolina que também vão contribuir para um aumento da poluição. Ai ai que lá vem o fim do mundo...
Por fim, um reparo a uma senhora brasileira que dizia que não fazia nada de mal mas que, mesmo assim, queria deixar o alterne. Cuidado! A votação neste blog mostrou claramente que a puta da vida é bem pior que a vida da puta. Veja lá no que se vai meter...
Acho bonito que as pessoas tenham consciência. Como diria a nossa querida Lili, "estar vivo é o contrário de estar morto" e ter consciência é o contrário de ser inconsciente. Também acho bem que as pessoas lutem e defendam os seus princípios. Agora, acho que é relevante saber onde é que acaba a defesa dos princípios e começa a preguiça e/ou a incompetência.
Muito se tem ouvido falar dos médicos objectores de consciência a propósito da nova lei que descriminaliza o aborto. Descriminaliza, não liberaliza. Acho que, do mesmo modo que ninguém é obrigado a ter filhos, também ninguém e obrigado a fazer abortos apenas devido à entrada em vigor da nova lei. Aliás, acho que impedir alguém de fazer um aborto forçando essa pessoa a ter um filho que não deseja é tão violento como forçar alguém a fazer um aborto. Logo, concordo com a nova lei, que não obriga ninguém a nada e também não criminaliza nenhuma decisão tomada em consciência (lá vem ela, a consciência). Há quem diga "e a criança, coitadinha, que não se pode defender". A minha resposta: 1) ainda não há criança nenhuma; 2) então e a mulher que não quer aquela gravidez?; 3) coitadinha da criança se nascer resultante de uma gravidez não desejada, para ser morta, maltratada, abandonada e/ou negligenciada.
Poderia continuar, mas acho que tudo já foi dito sobre este tema e agora já é uma perda de tempo. Porquê? Porque já existe uma lei que responde a uma necessidade que não é apenas individual, mas também de saúde pública e que resultou de uma votação democrática. Dirão ainda alguns: "mas a maior parte da população absteve-se". Respondo eu: quem se absteve não estava interessado na votação logo é-lhe indiferente o resultado, se assim não fosse, teria ido votar. Se as eleições fossem presidenciais ou legislativas, até podia haver uma abstenção de 99%, que a decisão do 1% votante era aplicada. Assim sendo, a elevada abstenção não é desculpa para nada! Ah, é a propósito, diz-se abstenção e não abstinência. Isto é um recado a uma jornalista da RTP que estava a cobrir as eleições da CML e que não sabe que abstinência tem outro significado.
Voltando à questão chave da objecção de consciência. E se de hoje para amanhã, um médico dissesse "recuso-me a tratar fumadores com cancro do pulmão", ou se um psicólogo ou psiquiatra dissesse "recuso-me a tratar clientes suicidas", ou se um trolha dissesse "recuso-me a construir grandes superfícies comerciais", ou se um funcionário de papelaria dissesse "recuso-me a vender a revista Maria", ou se um professor dissesse "recuso-me a ensinar a teoria da evolução das espécies", ou ainda se uma parteira dissesse "recuso-me a ajudar a trazer crianças a este mundo".
Consciências, cada um tem a sua e todas estas podem ser questões de consciência. Afinal de contas, quem somos nós para questionar a consciência alheia? Agora, a meu ver, usar a consciência como desculpa para não cumprir a lei, deve ter limites e esses limites também deveriam ser impostos aos médicos objectores de consciência. Se antigamente fazer um aborto era crime, agora já não é (até às 10 semanas de gravidez). Negar a uma grávida o direito a fazer um aborto é sinónimo de incumprimento da lei e, consequentemente, deveria, isso sim, constituir um acto criminoso.
Pior ainda, é que me dá a ideia que os médicos objectores de consciência não estão, de facto, a defender os seus princípios. Parece-me que estão apenas a evitar juntar mais uma tarefa ao trabalho que já tinham anteriormente. E a isto eu chamo preguiça e incompetência. Tudo menos objecção de consciência.
Não é só a Câmara Municipal de Lisboa que vai hoje a votos. Os resultados da votação "Dúvida existencial: o que é pior?" acabaram de sair e estão fresquinhos e a estalar.
Recebi 17 votos, mais do que na última votação (vénia profunda ao meu público fiel), dos quais 9 (52.9%) acham que o pior é "ser optimista". Os restantes votos distribuíram-se equitativamente por "ser realista" e "ser pessimista", cada um com 4 votos (23.5%). Isto quer dizer que hoje já alguém ganhou com maioria absoluta e não foi o António Costa, foi mesmo o optimismo.
Moral da história: o próximo filho da mãe que me criticar dizendo "Ai, és tão pessimista" leva com estes resultados na tromba!
Bem sei que em vários dos meus posts critiquei as religiões de maneira geral e a igreja católica em particular. Assim sendo, pasme-se com aquilo que pretendo dizer hoje.
Recentemente, o papa afirmou que defendia o diálogo e tolerância entre religiões, mas que considerava o catolicismo a única verdadeira religião. Foi o drama, o horror e a tragédia, como diria o nosso "saudoso" Artur Albarran! Todos muito admirados, "como pode o papa dizer uma coisa destas? Valha-nos Deus e todos os santinhos!".
Pois a meu ver, esta foi uma das poucas ocasiões em que o papa não foi hipócrita. Qual seria a lógica de ele ter uma religião e achar que as outras religiões eram tão boas ou melhores que a dele? Se assim fosse, ele optaria por uma dessas religiões...
Sejamos realistas: se eu for comprar um frigorífico (e pondo de parte a questão financeira), eu compro aquele que me parece melhor, não compro aquele que já está avariado, enferrujado e a cair de podre. E se comprar um que não é assim tão bom, à partida será por engano. Ninguém diz "comprei este frigorífico porque olhei para ele e vi que era a maior porcaria à venda naquela loja".
Com as religiões não será muito diferente. Quando uma pessoa opta por uma religião, claro que a escolhe porque aquela parece-lhe ser a melhor. Se o papa dissesse "Sou católico mas acho que todas as religiões são igualmente boas", que desculpa é que ele tinha para ser católico? Mais ainda, que argumento é que ele poderia usar para tentar catequizar ovelhas tresmalhadas como eu? Não é que resulte (falo por mim), mas a tentativa é de louvar.
"Nas margens do Nilo, perto de um antigo templo construído em honra do Deus Osíris pelo faraó Seti I, vive uma inglesa idosa, de nome Dorothy Eady, considerada morta aos 3 anos de idade, que está profundamente convencida de que renasceu como uma sacerdotisa egípcia.
Dorothy nasceu em 1903 no seio de uma família abastada de Londres Sul.
Posteriormente, porém, chamou-se a si própria Um Seti, a reencarnação de uma mulher que servira na corte do rei Seti. A sua estranha viagem ao passado distante, que descreveu em 1973, começou em criança, depois de ter dado uma queda numa escada, em consequência da qual foi declarada morta pelo médico da família. Quando este, que saíra em busca de uma enfermeira para amortalhar o corpo da suposta defunta, regressou, encontrou a criança viva e bem disposta.
Pouco depois, Dorothy começou a esconder-se sob as mesas e os móveis. Confundia os pais pedindo-lhes que a «levassem para casa». Um dia, foi com eles ao Museu Britânico onde, nas Galerias Egípcias, revelou um comportamento de louca.
Sem qualquer razão aparente, começou a beijar os pés das estátuas, agarrando-se aos sarcófagos e gritando, numa voz que a sua mãe descreveu como «estranha e antiga», que queria ficar «com o seu povo». Noutra ocasião, Dorothy viu uma fotografia do templo construído pelo faraó Seti I. Imediatamente declarou a seu pai que aquela era a sua «verdadeira» casa - convicção que nunca abandonou.
Dorothy afirmou que conhecera Seti, que considerava um homem bondoso e amável. À medida que as suas convicções se consolidavam, Dorothy começou a aprender a decifrar hieróglifos no Museu Britânico. Ao professor, a quem a sua facilidade em aprender os símbolos surpreendia, explicou que não estava a aprender uma língua nova, mas apenas a reaprender uma língua que esquecera.
Em 1930 Dorothy casou com um egípcio e foi viver para o Egipto. Chamou o seu único filho Seti e deu-se a si própria o nome de Um Seti - mãe de Seti.
Durante 20 anos trabalhou como assistente em pesquisas arqueológicas. Em 1952 fez a sua primeira peregrinação a Abydos, o local do templo de Seti e do túmulo do Deus Osíris.
Embora não soubesse ler o egípcio moderno, quando o combóio em que seguia parou junto a uma série de montes calcários, não teve qualquer dúvida de que chegara ao seu destino.
Dorothy descreveu a sua primeira visita ao templo como um «regresso ao lar». Em 1954 regressou a Abydos, onde se estabeleceu definitivamente. Ajudava a cuidar do templo e orava diariamente a Osíris - o que a converteu na única devota viva desta divindade.
Em 1973 obteve permissão dos conservadores do templo para, quando morresse, ser enterrada nos terrenos do templo, a que chamava a «sua casa».
Mas a crença na reencarnação não é de forma alguma um caso isolado. Muitas pessoas experimentam, em determinados momentos, a sensação de terem anteriormente realizado algum acto ou estado em algum local sem conseguirem explicar como nem quando.
Em 1956, durante uma sessão de 2 horas com o hipnoterapeuta Arnall Bloxham, de Cardiff, uma adolescente inglesa, Ann Ockenden, começou subitamente a falar de uma vida anterior, numa terra onde o povo se marcava com cicatrizes e ornava com dentes de animais.
Outra das clientes de Bloxham afirmava ser a filha de Carlos I e da rainha Henriqueta Maria. Embora esta mulher anónima não tivesse estudado História, descreveu pormenorizada e exactamente a corte do rei Luís XIV de França, onde ela e o seu «irmão» Carlos II tinham vivido no exílio.
Arthur Guirdham, um psiquiatra inglês, registou a história de uma mulher a que chamou a Sr.ª Smith.
Desde a sua adolescência, a Sr.ª Smith sonhava repetidamente com uma vida anterior em que fora mulher de um pregador francês da seita albigense do século XIII. Os albigenses, ou cátaros, eram uma seita herética cristã que a Inquisição perseguiu violentamente. Segundo a História regista, os pregadores e adeptos cátaros foram, na sua maioria, mortos durante um massacre. E o pesadelo mais pavoroso da Sr.ª Smith era o de ser queimada amarrada a um poste.
Embora nada soubesse sobre os cátaros, a Sr.ª Smith descreveu em 1944 os trajes que estes usavam como túnicas verdes ou azuis - o que corresponde à verdade."
O grande livro do maravilhoso e do fantástico
Selecções do Reader's Digest
Boa 6.ª feira 13 para todos e, se virem um gato preto a cruzar o vosso caminho não se metam com ele: é uma valente seca para o gato estar a aturar-vos e, se ele se chatear muito e for arisco, pode ser um azar para vocês. Por via das dúvidas, tenham exactamente as mesmas precauções se o gato for branco ou de qualquer outra cor. Os gatos agradecem!
Ah, e fiquem descansados com as escadas que elas estão em greve. Já pessei por baixo de uma escada hoje e ela não me caiu em cima. Posso afiançar que pelo menos aquela escada é segura.
Com a febre do Harry Potter a voltar devido à estreia de mais um filme da saga, não posso deixar de chamar a atenção dos fãs (e de qualquer um que queira avacalhar com o filme) para este site:
http://www.potterpuppetpals.com/
Vejam o "Bothering Snape" e o "Trouble at Hogwarts". Eu gosto particularmente do Dumbledore... Depois, para os mais tarados que tenham uma quedinha pelo Snape vejam o "Sexy Snape Animation".
E boas idas ao cinema!
Foi sem grande espanto que vi uma notícia sobre um sujeito que matou à facada o trolha que mandou um piropo à sua namorada. Um aviso ao sujeito que vai cumprir pena: cuidado, porque grande parte da população prisional é trolha e pode querer vingar a morte do colega.
De resto, geralmente sou pela paz e o amor entre os homens (e já agora, entre as mulheres), mas eu própria já senti na pele o que é o triste convívio com os comentários de trolhas. Assim sendo, e uma vez que a facada já está dada e não há nada a fazer, limito-me a esperar que de hoje em diante os trolhas pensem duas vezes antes de abrirem a boca e acabem por optar por mantê-la fechada. É um favor que fazem à humanidade (que não tem a mínima vontade de ser papada por homens das obras) e, considerando as recentes preocupações ambientais da população, também contribuem para a redução da poluição sonora.
Estão lembrados quando num dos seus sketches os Gato Fedorento disseram que era em Ermesinde que havia "gajas boas, bem boas, mesmo boas, tão boas que nem sabes o que hás-de fazer com elas de tão boas que são"?
Lamento desiludir-vos, mas é mentira. Passei recentemente por Ermesinde e estive atenta. Não vi uma única gaja boa! Lá havia umas mais ou menos jeitosinhas, mas nenhuma digna de ser chamada "bem boa". E também não havia gajos bem bons.
Conclusão: aqueles que pensavam ir passar férias a Ermesinde na esperança de encontrar alguma destas figuras, desenganem-se. Ou então procurem melhor que eu que isto pode ser como as bruxas "que as há, há" (mas podem andar escondidas).
Quando ouvi a notícia de que um professor de Filosofia a quem foram removidas as cordas vocais devido a um cancro teria, por decisão de uma Junta Médica, de voltar a dar aulas, pensei "Será isto uma apresentação à nova série da 5.ª Dimensão?".
Não falo da professora com leucemia porque acho que uma pessoa com esta doença não tem, necessariamente, de estar incapacitada e dar aulas pode até tornar-se um escape. Mas faz-me alguma confusão a ideia de ter aulas de Filosofia com um professor que não pode falar.
Será um incentivo das Juntas Médicas ao jogo Pictionary? Ou será que era suposto o dito professor passar as aulas a jogar ao enforcado com os alunos? Será esta a nova estratégia do Ministério da Educação para acabar com o insucesso escolar? Ou estariam antes a fazer formação profissional ao professor de modo a reclassificarem-no como mimo?
Oh dilema! Tantas questões e tão poucas respostas...
Geralmente preocupo-me com o ambiente (em especial com a vida animal) e, por isso, decidi ver um pouco do Live Earth. Foi uma decisão que mantive durante pouco tempo, porque apesar dos meus interesses ambientais e musicais, a minha paciência para aturar as hipocrisias associadas tem limites.
Chateiam-me solenemente as mensagens de rodapé do tipo "acendam velas porque é romântico e gasta menos energia", "separem o lixo", "usem energia solar", and so on... Será que estas pessoas querem convencer-me que não vão de carro para o trabalho, que não usam roupas e sapatos que implicam a morte de animais e gastos energéticos, que não usam ambientadores e desinfectantes e que, se tiverem publicidade no pára-brisas do carro, guardam o papel para levá-lo ao ecoponto? Já para não falar que, para mandarem as sms para o programa, utilizaram o telemóvel e, consequentemente, gastaram energia. Algumas sugestões: vamos demolir as casas, plantar árvores, despir as roupas, e vamos viver para o bosque, com uma mão na frente e outra atrás, esperar que a fruta caia das árvores para podermos comê-la.
E o argumento do "vamos fazer um mundo melhor para os nossos filhos e netos". Mas filhos e netos de quem? Se eu não tiver filhos nem netos posso estar-me borrifando? Perguntem aos vossos filhos e netos se gostavam de viver sem televisão, computador, leitor de DVD, mp3, playstation, etc. Depois digam-me as respostas para eu ver se os filhos e netos estão, de facto, interessados em viver num mundo melhor, ou se simplesmente querem viver confortavelmente no mundo que têm. Abdiquem das comodidades primeiro e depois, quando estiverem de novo no tempo das cavernas, a matarem-se à mocada por um naco de carne crua, vejam lá se não preferiam a carninha comprada no supermercado, para o qual se deslocaram de carro, que transportaram em sacos de plástico, que é preparada num fogão e à qual juntam uma quantidade de ingredientes manipulados industrialmente e embalados.
E a propósito de comida, para mim o cúmulo foi quando o Nuno Markl disse que tinha ido comer uma carcaça e que tinha mandado um bocado fora, ao que a Catarina Furtado perguntou se ele tinha dado um beijinho no pão antes de o pôr no lixo. Isto porque, segundo ela, tinha mandado fora algo indispensável e que fazia falta a muita gente... Acho que os neurónios da Catarina estavam em greve ou em Hamburgo a ouvir algum concerto! Em primeiro porque, se até para os animais "os restos não são uma alimentação completa", acho que a suposta solidariedade da Catarina devia levá-la a dar aos pobrezinhos comida em primeira mão, e não aquilo que são os restos dos outros. Em segundo, imaginem esta situação: eu sou uma criancinha africana (por exemplo, da Etiópia), já vi a minha família toda a morrer pelos mais variados motivos, tenho a barriga grande de fome e já nem tenho forças para enxotar as moscas que tenho à volta dos olhos e, de repente, alguém passa por mim e diz-me "olha, acabei de mandar fora um bocado de pão, mas não fiques lixado porque eu dei-lhe um beijinhos antes, já que é algo tão precioso para ti". Acho que, nesse momento, se conseguisse reunir forças para alguma coisa, seria para partir a cara ao cabrão que me dissesse isso. Depois podia morrer em paz!
Será que a Catarina, quando tiver o segundo filho, vai pari-lo no meio do mato, em sintonia com a natureza? É que nos hospitais produz-se montes de lixo e é chato para o ambiente... E se pensarmos nas fraldas de que vai precisar! É melhor usar as de pano porque as descartáveis poluem mais. Mas as de pano precisam de água para serem lavadas. Oh, dilema! Talvez o melhor seja não ter filhos. Ao menos assim não teria de se preocupar com o planeta que vai deixar para eles...
Continuo a achar, sem muitas preocupações, que o fim do mundo está para breve. Tenciono estar lá e até já consigo imaginar as baratinhas a esfregarem as patinhas de contentamento. Quanto ao Live Earth, valeu pela música. De boas intenções está o inferno cheio.
Nem me vou dar ao trabalho de enumerar todas as situações recentes que me levaram a criar este post.
De um modo geral, gosto tanto dos chibos como gosto dos fascistas que utilizam a informação que eles lhes dão. Mas fica aqui a pergunta: Se votaram no Salazar para o maior português de todos os tempos, agora estão a queixar-se de quê? Cada um tem o que merece e parece que andávamos a pedi-las...
Para a próxima, tenham juizinho e não alinhem nessas coisas de votações. A Democracia é um monstro mau, uma criatura besta-fera. Sejam um povo porreiro e deixem que alguém tome as decisões por vocês. É que pela boca morre o peixe e, se a PIDE estivesse a ouvir, não era só o peixe que morria.
"No dia 4 de Outubro de 1930, o orgulho da engenharia aeronáutica britânica, o dirigível R 101, deixou a Inglaterra na sua viagem inaugural, sem escala, para a Índia. As condições atmosféricas não eram favoráveis. Ao cruzar o Canal da mancha, o R 101 foi sacudido e fustigado por rajadas de vento, cuja intensidade aumentava. A visibilidade ficou reduzida a zero e o dirigível, deslocando-se a cerca de 300 metros de altitude, entrou em bumping, chegando a perder 60 a 90 metros de altura, que a tripulação só muito dificilmente recuperava. Às 2 horas e 30 da madrugada seguinte, a nave, em forma de charuto, despenhou-se na orla de um bosque perto de Beauvais, no Norte de França, e irrompeu em chamas.
Apenas 6 dos seus tripulantes e passageiros, instalados num compartimento em forma de gôndola sob o bojo do dirigível, escaparam. Morreram 48 pessoas.
Os 150650 m3 de hidrogénio que haviam erguido a aeronave, de 233 metros de comprimento, alimentaram as chamas, que atingiram 90 metros de altura.
O desastre provocou muitas especulações, inúmeros inquéritos e, finalmente, um relatório oficial. Mas, para além destes aspectos da tragédia, surgiu um outro, mais arrepiante ainda.
Os investigadores descobriram que, 5 anos antes, enquanto o dirigível se encontrava ainda na fase de projecto, Sir Sefton Brancker, director da Aeronáutica Civil, consultara um astrólogo que lhe declarara que não se via nada na sua vida decorridos 6 anos. Juntamente com Lord Thomson, secretário de Estado da Aeronáutica, Sir Sefton morreu no acidente.
Os investigadores averiguaram também que, quando Walter Radcliffe, um dos montadores que voaram no dirigível, saiu de casa na manhã de 4 de Outubro, o filho, criança ainda, começou a chorar, dizendo: «Já não tenho pai.»
Radcliffe regressou ainda a casa nesse dia, depois de verificar alguns dos suportes, mas voltou a sair para embarcar no dirigível... que o matou.
Quando um amigo do comandante do R 101, o tenente aviador Carmichael «Bird» Irwin, chegou a casa deste para comunicar à viúva a trágica ocorrência, a Sra Irwin adiantou-se-lhe: «Não precisa de se preocupar. Eu sei. Sabe, Bird é irlandês e eu sou escocesa. Ambos sabíamos que ele não voltaria.» Mais estranho ainda foi o facto de, no momento exacto em que o dirigível se despenhou, a telefonista de serviço na base de Cardington ter ouvido um clique na linha de telefone ligada ao gabinete de Irwin. O oficial de serviço que foi investigar o facto comprovou que o gabinete estava vazio.
Mais perturbante ainda, porém, foi o relato de uma sessão espírita realizada em Londres 3 dias depois da tragédia. A médium, a Sra Eillen Garrett, em transe, falou com voz de homem e mencionou o nome de Irwin.
A voz enumerou defeitos técnicos do dirigível, que não foram tornados públicos senão no dia seguinte, quando foram divulgados os resultados do inquérito oficial.
Diz-se que, 3 semanas depois, a Sra. Garrett recebeu mais mensagens de Irwin e de outras vítimas, entre as quais referiu o nome de Sir Sefton."
O grande livro do maravilhoso e do fantástico,
Selecções do Reader's Digest
Não tenho palavras! Que coisas mais fofas!
A capacidade do ser humano para fazer coisas ridículas nunca deixa de me espantar. Assim sendo, não posso deixar de sugerir para 1.ª maravilha de Portugal este videoclip da música "A Pouco e Pouco", do José Cid. Acho que é o primeiro compositor capaz de, numa letra de música, mandar a sua gaja fazer favas com chouriço, depois de dar um beijo no escrivão e comentar que a secretária é boa. Para cúmulo, ainda o vemos sem óculos, o que é um momento histórico.
http://www.youtube.com/watch?v=wMAel2PcMMU
E como uma desgraça nunca vem só, aproveitem para ver como foi quando este ídolo da música portuguesa se passou completamente durante um concerto. Sinceramente, eu também me passava se o pessoal não parasse de atirar cuecas! Ou então abria uma loja de roupa interior...
http://www.youtube.com/watch?v=nQrFScxG7eo&mode=related&search=
Surgiu-me recentemente outra dúvida existencial. O que é pior: o optimismo, o realismo ou o pessimismo?
Isto vem a propósito de grande parte das pessoas que me conhece dizer que eu sou pessimista. Provavelmente têm razão, mas não sei se isso será, de todo, uma coisa má. Sempre que me fazem esta crítica, lembro-me da história da formiguinha que, depois de ficar com a pata presa no carril do comboio e após esforçar-se arduamente para se libertar, vê o comboio aproximar-se e afirma "que se lixe, se descarrilar, descarrilou"!
Esta formiguinha será optimista ou, simplesmente, não tem a mínima noção das proporções e da realidade. A cada dia que passa parece-me mais que as pessoas optimistas podem estar atoladas em merda até aos olhos e, no entanto, ainda não conseguiram perceber que está a cheirar mal! Quanto às pessoas realistas, acho que a vivência diária no mundo real irá, mais cedo ou mais tarde, torná-las pessimistas. As pessoas pessimistas, por sua vez, terão muita dificuldade para manter a sanidade mental e não cortarem os pulsos...
Coloco então esta questão a votação e, mais uma vez, conto convosco para votarem até Domingo, dia 15. Vejam no lado direito a área de votação e estejam à vontade.
No Sábado, num breve momento de zapping, vi (sem grande espanto) que a Luciana Abreu venceu o Dança Comigo. Digo "sem grande espanto" porque, dado o protagonismo da moça, ela até podia estar em coma que o simples facto de aparecer no programa seria suficiente para assegurar-lhe a vitória, mesmo que as outras pessoas dançassem melhor. Não me interessa se a rapariga dança bem ou não, até podia ser dançarina profissional, mas não acredito que tenha sido apenas pela qualidade da prestação que ela ganhou.
Outra coisa que me chamou a atenção foi a forma eufórica como ela comemorou. Isto remete para a célebre frase "não importa ganhar ou perder, o importante é participar". Qual quê? A rapariga estava com esta frustração entalada na garganta desde que entrou nos Ídolos e nem sequer chegou à final. Finalmente ganhou alguma coisa!
Dou os meus parabéns à Luciana por ter concretizado os seus sonhos e peço-lhe agora que concretize um dos meus. Por favor, acaba com essa fantochada da Floribella! Já tiveste o teu momento de glória, já ganhaste um concurso, já não és pobre em ouro, já chega. Principalmente agora que se avizinha a chegada de algo tão deprimente como as Chiquititas. Aguentar uma telenovela para deficientes mentais profundos já é difícil, duas é impossível...
"Bem sei que tudo é natural
Mas ainda tenho coração...
Bom noite e merda!...
(Estala, meu coração!)
(Merda para a humanidade inteira!)
Na casa da mãe do filho que foi atropelado,
Tudo ri, tudo brinca.
E há um grande ruído de buzinas sem conta a lembrar
Quem tem filhos atropeláveis!
Como tudo se esquece quando há dinheiro.
Bebé igual a X.
Receberam a compensação:
Bebé igual a X!
Gozam o X neste momento,
Comem e bebem o bebé morto,
Bravo! São gente!
Bravo! São a humanidade!
Bravo: são todos os pais e todas as mães!
O bebé morreu, mas o que existe são dez contos.
Isso, dez contos.
Pode fazer-se muito (pobre bebé) com dez contos.
Pagar muitas dívidas (bebésito querido)
Com dez contos.
Pôr muita coisa em ordem
(Lindo bebé que morreste) com dez contos.
Bem se sabe que é triste
(Dez contos)
Uma criancinha nossa atropelada
(Dez contos)
Mas a visão da casa remodelada
(Dez contos)
De um lar reconstituído
(Dez contos)
Faz esquecer muitas coisas (como o choramos!)
Dez contos!
Parece que /foi por/ Deus que se
(Com dez contos)
Pobre bebé trucidado!
Dez contos.
Com isso se forrou a papel uma casa.
Com isso se pagou a última prestação da mobília.
Coitadito do bebé.
Mas, se não tivesse morrido por atropelamento, que seria das contas?
Sim, era amado.
Sim, era querido.
Mas morreu.
Paciência, morreu!
Que pena, morreu!
Mas deixou o com que pagar contas
E isso é qualquer coisa.
(É claro que foi uma desgraça)
Mas agora pagaram-se as contas.
(É claro que aquele pobre corpinho ficou triturado)
Mas agora, ao menos, não se deve na mercearia.
(É pena sim, mas há sempre um alívio.)"
Álvaro de Campos
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